Pará

Pará registra 30 óbitos e 4,3 mil casos de covid-19 em janeiro

Pará registra 30 óbitos e 4,3 mil casos de covid-19 em janeiro

Diego Monteiro

No período de 1 a 24 de janeiro de 2024, a Secretaria de Estado da Saúde (Sespa) registrou 4.372 novos casos de Covid-19 e 30 óbitos decorrentes de complicações causadas pela doença no Pará. Desde o primeiro caso, em março de 2020, até os dias atuais, o número total de pessoas infectadas atingiu a marca de 892.028, enquanto o de mortes chegou a 19.214.

Após a Prefeitura de Belém informar sobre o abastecimento da rede municipal de saúde com as vacinas Pfizer bivalente e Coronavac monovalente contra a Covid-19, a procura pelos imunizantes intensificou-se nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). As doses estão disponíveis para grupos específicos de pessoas, considerando a faixa etária, condição de saúde e o esquema vacinal.

Ciente dos últimos casos, Regina Vilhena, pedagoga e psicóloga de 60 anos, buscou a UBS do bairro de Fátima para atualizar a carteira de vacinação. “Só o fato de você ter consciência de que está protegido e não vai adoecer as pessoas ao seu redor, é um motivo de comemoração. Dessa forma me sinto aliviada não só com a minha saúde, mas com a do próximo, principalmente de quem amo”, afirma.

“É crucial que todos adotem essa postura de precaução, não apenas em momentos de medo. Sempre digo para as pessoas que ainda não se vacinaram que ‘este é um ato de cuidado consigo e com o próximo’, pois muitas vezes outras pessoas sofrem devido as nossas negligências. Devemos fazer a nossa parte para reduzir os impactos negativos na sociedade e até em nossos lares”, acrescenta Regina.

Paulo Sarmanho, engenheiro de 25 anos, também está com a vacina contra a Covid-19 em dia, e optou por se vacinar contra a Influenza. “Devemos nos imunizar, independentemente da doença, pois é assim que conseguimos erradicar esse e outros males que podem resultar na morte de mais pessoas. Não temos nada a perder ao nos vacinarmos; pelo contrário, só há ganhos”, declara.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), a Pfizer bivalente destina-se exclusivamente a grupos prioritários, a partir de 12 anos de idade. A pasta destaca que este imunizante deve ser administrado em idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, com um intervalo de seis meses entre as doses. Os demais grupos prioritários devem observar um intervalo de um ano entre as doses.

No que diz respeito à Coronavac monovalente, esta vacina é indicada para pessoas com idades entre cinco e 59 anos que não fazem parte dos grupos prioritários e que necessitam iniciar ou completar o esquema vacinal de duas doses. A vacina também é recomendada para crianças de três a quatro anos que tenham iniciado o esquema vacinal com a Coronavac.

Por fim, o imunizante Pfizer Baby destina-se à aplicação em crianças de seis meses a menores de cinco anos que não receberam nenhuma dose ou precisam completar o esquema vacinal.