Uma série de investimentos, estratégia nas ações e reforço dos efetivos e estruturas garantiram que março de 2023 fosse o melhor mês dentro da linha histórica para a Segurança Pública do Pará, desde 2010.
Os dados divulgados neste final de semana pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), por meio da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac), que apontam redução de 40% nos indicadores de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que reúnem homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte, em comparação a março de 2019.
No período analisado pela Siac, de 1º a 31 de março de 2023, foram registrados 155 Crimes Violentos Letais Intencionais em todo o estado. Esse dado, em comparação ao ano passado, quando foram contabilizados 188 CVLIs, demonstra uma queda de 17,55%, e ressalta a redução da criminalidade e os esforços do Estado em continuar garantindo paz social.
A redução também é verificada em relação a 2019, quando foram computados 261 crimes violentos. A análise dos índices, ressalta o titular da Segup, Ualame Machado, aponta o caminho certo que vem sendo trilhado pela política pública de segurança em vigor no estado.
“Os resultados em março só vêm demonstrar o muito que tem sido feito pelo Governo de Estado para combater de forma séria a criminalidade. Ano após ano estamos colhendo meses ímpares no que diz respeito à redução, e março de 2023 vem confirmar isso”, frisa o secretário.
Outros números
Nos crimes de homicídios dolosos, o Pará também registrou queda em março. Foram 148 homicídios contra 176 em 2022; 184 em 2021, e 249 em 2019, destacando reduções de 15,91, 19,5% e 40,56%, respectivamente.
Outro crime que apresentou queda em março foi latrocínio, com o registro de quatro casos – diminuição acima da metade dos registros (55,56%), diante dos dados de 2022, quando houve nove ocorrências.
O primeiro trimestre deste ano também apresenta outras reduções consideráveis. Foram computados 464 Crimes Violentos de 1º de janeiro a 31 de março, uma queda de 14,5% em relação ao primeiro trimestre de 2022, e de 41,2% em comparação ao mesmo período de 2019. Foram 326 vidas preservadas em 2023 em relação a 2019.