O Estado do Pará voltou a apresentar saldo positivo na geração de empregos formais, resultado que coloca o mercado de trabalho paraense como o 8º maior resultado de todo o país. O saldo entre admitidos e desligados foi de 5.505 vagas com carteira assinada em agosto. Considerando o período de janeiro a agosto deste ano já são 36 mil empregos gerados. Os novos dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) , divulgados pelo Ministério do Trabalho e fazem parte do Observatório do Trabalho do Estado do Pará, parceria entre o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Governo do Estado do Pará, através da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda.
Neste novo cenário, a maioria dos macro setores econômicos de atividades no Pará apresentaram crescimento de empregos formais, com destaque para o Setor de Serviços com saldo positivo de 1.963 postos de trabalhos seguido do Setor Comércio com saldo positivo de 1.398 postos de trabalho; Setor da Indústria com saldo positivo de 1.330 vagas; Setor da Construção com saldo positivo de 574 postos; e do Setor da Agropecuária com saldo positivo de 241 empregos com carteira assinada.
A movimentação do emprego formal em toda a região Norte, também apresentou crescimento em agosto, registrando em agosto 113.360 admissões, contra um total de 101.276 desligamentos, gerando um saldo positivo de 12.084 postos de trabalho. Destaque ainda para o Pará, que respondeu por quase a metade do saldo total de toda a Região Norte.
O levantamento produzido pelo Dieese/PA mostra que, no balanço acumulado dos oito primeiros meses deste ano – de janeiro a agosto – foram feitas em todo o Estado do Pará, um total 352.214 admissões, contra 315.811 desligamentos, gerando um saldo positivo de 36.403 postos de trabalhos formais, o 12º maior resultado entre as demais unidades da Federação do país.
No período, registraram saldo positivo os setores de Serviços com saldo positivo de 17.461, Comércio com saldo positivo de 8.063, Indústria com saldo positivo de 6.856 e Construção com saldo positivo de 5.711 postos de trabalho. No mesmo período analisado houve perda de postos de trabalhos no Setor da Agropecuária com saldo negativo de -1.692 postos de trabalho com carteira assinada.
Os dados da Movimentação do Emprego Formal no Pará mostram que se o Estado seguir nesta mesma rota de contratações (média de cerca de 42 mil admissões), no final de 2025 a geração de vagas de emprego formal pode alcançar cerca de 500 mil admissões, número maior que o total registrado no ano passado, quando alcançou cerca de 45 mil admissões.
CENÁRIO NACIONAL
No cenário nacional, o Brasil superou 1,5 milhão de empregos com carteira assinada em oito meses de 2025. Em agosto, o país gerou 147 mil postos. O estoque, total de vínculos formais, chegou ao recorde de 48,69 milhões. Desde janeiro de 2023, o saldo nacional é de 4,63 milhões de empregos.
Entre janeiro e agosto, foram criados 1.501.930 vínculos formais, com saldo positivo nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. Desde o início da atual gestão do Governo do Brasil, em janeiro de 2023, o saldo é de 4,63 milhões de vagas com carteira assinada. Os cinco grandes grupos de atividades econômicas pesquisadas registraram saldo positivo nos oito primeiros meses, com destaque para Serviços, com 773 mil vagas e a Indústria – que costuma gerar empregos qualificados – com mais de 273 mil vagas formais de janeiro a agosto, com destaque para a fabricação de produtos alimentícios (51 mil vagas). O saldo também é positivo em Construção (194.545), Comércio (153.483) e Agropecuária (107.297).