Pará já registrou 11 mil casos de dengue este ano, com oito mortes

“Que tal tirarmos dez minutos das nossas férias para verificar se não há criadouros de mosquito da dengue em casa?”. A proposta é da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), lembrando que o Aedes aegypti também é o transmissor da chikungunya e zika.

Conforme o 9º Informe Epidemiológico de Arboviroses, de 4 de julho, o Pará já registrou, este ano, 11.143 casos confirmados de dengue, com oito óbitos; 163 casos confirmados de chikungunya e 12 casos confirmados de zika. Os cinco municípios com mais casos de dengue são Belém (1.935), Prainha (710), Monte Alegre (697), Castanhal (561) e Anapu (526).

Portanto, segundo a coordenadora estadual de Arboviroses, Aline Carneiro, com esse mosquito não dá para relaxar em nenhuma época do ano, nem nas férias, porque chuva sempre tem e contribui para criar ambiente adequado para a criação de mosquitos.

Ela alertou que lixo, calhas sujas, casca de ovo, tampinhas e outros objetos largados no ambiente podem acumular água e facilitar a propagação dessas doenças. “Por isso, é importante fazer essa vistoria em casa, no jardim, quintal e nos arredores da nossa casa”, enfatizou.

Além dessas medidas preventivas que devem ser permanentes, é importante que as famílias vacinem as crianças de dez a 14 anos contra dengue. Pois no Pará, há três tipos de vírus da dengue circulando (DENV1, DENV2 e DENV3), aumentando o risco de haver mais casos de dengue com sinal de alarme, dengue grave e óbitos. “Temos que usar todas as medidas que estão ao nosso alcance e a participação da população é fundamental nesse processo”, enfatizou Aline Carneiro.

As principais medidas que devem ser tomadas pela população são as seguintes:

·       Manter a caixa d’água, tonéis e barris de água bem fechados;

·       Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira fechada;