BALANÇO POSITIVO

Pará está entre os líderes de faturamento no setor mineral

Setor mineral em destaque: mineração fatura R$ 56,7 bi e representa 50% do saldo comercial brasileiro no terceiro trimestre de 2024.

Pará está entre os líderes de faturamento no setor mineral Pará está entre os líderes de faturamento no setor mineral Pará está entre os líderes de faturamento no setor mineral Pará está entre os líderes de faturamento no setor mineral
Presidente do Simineral, Anderson Baranov, fala sobre o bom momento vivido evidenciando a importância do setor para a economia nacional
Presidente do Simineral, Anderson Baranov, fala sobre o bom momento vivido evidenciando a importância do setor para a economia nacional


O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) divulgou que o setor mineral registrou faturamento de R$ 56,7 bilhões no terceiro trimestre de 2024, um aumento de 5% sobre o mesmo trimestre do último ano. O saldo da balança comercial do setor foi de US$ 8,74 bilhões, o que equivale a 50% do saldo total da balança comercial brasileira no período. Minas Gerais, Pará e Goiás lideraram o faturamento setorial com participações de 41,3%, 31,5% e 4,4%, respectivamente.

Segundo o Presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), Anderson Baranov, o resultado foi significativo, principalmente por ter contribuído para aliviar a queda do saldo da balança comercial.

“O Pará está entre os lideres de faturamento, isso nos mostra que estamos no caminho certo”, destacou. Baranov ressaltou ainda que o setor mineral também gerou 8.786 novas vagas entre janeiro e agosto de 2024. “Com isso, alcançamos a marca total de 221 mil empregos diretos e mais de 2 milhões indiretos. O resultado da indústria da mineração reflete diretamente no desempenho da economia brasileira, esses dados podem reforçar isso”.

O minério de ferro se destacou, respondendo por 55,4% do faturamento total do setor, totalizando R$ 31,4 bilhões. As exportações da indústria minerária atingiram cerca de 114,2 milhões de toneladas, um aumento de 5,6% em relação ao 3T23, gerando aproximadamente US$ 11,2 bilhões, um incremento de 0,6%. O minério de ferro foi responsável por 70,1% das exportações.

O Brasil ampliou, em dólar, as exportações de bauxita (51,4%), cobre (23,2%) e caulim (10,4%) no 3T24, mas reduziu as de manganês (33,8%). O cobre respondeu por 9,3% das exportações no trimestre, enquanto o ouro teve participação de 8,5%. Já as importações minerais recuaram 0,9% em valor, totalizando US$ 2,4 bilhões, mas cresceram 8,1% em volume, com 11,6 milhões de toneladas. A importação de enxofre se destacou, com aumento de 127% em dólar e de 104% em toneladas: US$ 60,8 milhões e 592,30 mil toneladas.

Sustentabilidade ganha destaque

Baranov complementa ainda que a sustentabilidade dessas operações é destaque nos investimentos. “Até 2028, a indústria da mineração pretende elevar em 62,7% os investimentos em projetos socioambientais. Eles representam a segunda maior parcela dos investimentos setoriais previstos até 2028. Haverá também investimentos para minerais críticos para a transição energética, como terras raras, lítio, titânio, bauxita, entre outros”, concluiu o Presidente do Simineral.