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Pará envia ao STF lista com nomes dos líderes de atos golpistas

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Manifestantes resistem e continuam pedindo intervenção das forças armadas em frente ao quartel do Exército em Belém. Foto: Mácio Ferreira/Comus/Agência Belém
Manifestantes resistem e continuam pedindo intervenção das forças armadas em frente ao quartel do Exército em Belém. Foto: Mácio Ferreira/Comus/Agência Belém

A Polícia Civil do Pará já enviou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a relação dos líderes dos movimentos antidemocráticos no Pará, que bloquearam vias e estradas no Estado logo após a derrota do presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

O envio atende a uma determinação de Moraes dada nesta segunda-feira, 7, endereçada às
polícias civis, as militares, a Polícia Federal e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) para que informem em 48 horas ao STF (Supremo Tribunal Federal) a identificação de todos os veículos e caminhões que participaram tanto dos bloqueios nas rodovias como nas manifestações em frente aos quartéis das Forças Armadas.

Em Belém, o ato se concentra há 9 dias em frente ao quartel do Exército na avenida Almirante Barroso, no bairro do Souza. A manifestação golpista impede a passagem de pedestres pela calçada localizada em frente ao QG, além de ter registro de hostilidade a estudantes que precisam se deslocar a uma escola próxima do local.

A relação foi enviada nesta terça-feira, 7, em documento assinado pelo procurador-geral do Estado, Ricardo Sefer. No documento, informações sobre quem está financiando os atos, identificação de outros líderes e fotografias.

Os atos, de teor golpista, questionam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial do último dia 30 sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e defendem intervenção militar.

Apoiadores de Bolsonaro, incluindo caminhoneiros, iniciaram ainda na madrugada de segunda-feira (31) bloqueios em estradas pelo país. Eles também se reuniram em frente a quartéis do Exército para protestar contra o resultado da votação e pedir uma intervenção militar.

Com bandeiras a favor de “intervenção federal”, os golpistas têm evitado usar termo “intervenção militar”, o nome do presidente, o slogan da campanha fracassada à reeleição e o número do partido de Bolsonaro nas urnas.