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Pará registra aumento de casos de Síndrome Respiratória

Pará registra aumento de casos de Síndrome Respiratória

Nesta quinta-feira (28), a InfoGripe da Fiocruz divulgou dados preocupantes sobre o aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em todo o Brasil. O Pará figura entre os 21 estados que estão enfrentando um crescimento significativo da doença a longo prazo, enquanto a capital Belém destaca-se entre as 23 cidades com os maiores índices de aumento de casos.

O cenário atual é resultado do avanço de diferentes vírus respiratórios, como influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus, em diversas regiões do país. Essa tendência de crescimento preocupa as autoridades de saúde, que também observam uma estabilidade nos casos a curto prazo nas últimas três semanas.

De acordo com os especialistas, essa aparente estabilidade em alguns estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, é mascarada pela queda nos casos de Covid-19, escondendo o aumento nas internações por outros vírus respiratórios, principalmente entre as crianças.

Para combater essa escalada de casos, os profissionais de saúde enfatizam a importância da prevenção, como a busca por atendimento médico ao apresentar sintomas respiratórios, o repouso e o uso adequado de máscaras. Além disso, a vacinação, especialmente contra a gripe, é fundamental para proteger a população.

A incidência de SRAG continua mais elevada em crianças até dois anos e em idosos com mais de 65 anos, sendo que o vírus sincicial respiratório (VSR) tem sido responsável por um aumento expressivo de casos entre os pequenos. Já o vírus influenza tem contribuído para o aumento da incidência em crianças, pré-adolescentes e idosos.

Em relação às capitais, 23 delas registram um crescimento nos casos de SRAG, incluindo Belém, que está entre as cidades com maior aumento de incidência. Esses dados ressaltam a urgência de medidas preventivas e de vigilância contínua para conter a propagação da doença.

Estados e capitais

A atualização mostra que 21 estados apresentam crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

Entre as capitais, 23 apresentam crescimento nos casos de SRAG: Aracaju (SE), Belém (PA), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Fonte: Fiocruz