O Pará subiu da 21ª colocação para a 15ª, conforme apontado no ranking do anuário Cidades Mais Seguras do Brasil de 2024. Belém também cresceu como um lugar mais seguro para se viver, saindo da 7ª posição para a 5ª colocação no ranking geral entre as capitais mais seguras do país. Os dados foram divulgados, neste mês de setembro, e o governador Helder Barbalho, comentou sobre os bons números do Pará, direto de Nova Iorque, nesta quarta-feira (25), onde cumpre agenda em eventos relacionados à 79ª Assembleia Geral da ONU.
“Acabei de ter a informação de mais um anuário sobre segurança no Brasil e tenho boas notícias: o Estado do Pará saiu da 21ª para a 15ª,´como Estado mais seguro do Brasil, e Belém, a nossa sede da Cop 30, atenção, já é a 5ª cidade, a 5ª capital mais segura do Brasil. Isso são investimentos em segurança, em tecnologia e no nosso time que está nas ruas, protegendo a população e vamos continuar trabalhando e protegendo a vida das pessoas, as Usinas da Paz, promovendo segurança por todo o Pará”, enfatizou o governador Helder Barbalho.
O Anuário 2024 Cidades Mais Seguras do Brasil, da empresa do setor imobiliário “MySide”, tem como base a coleta de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Saúde, considerando ocorrências de homicídios a cada 100 mil habitantes.
O levantamento aponta o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, confere mais um embasamento ao trabalho realizado à nível estadual e na capital pelo Governo do Pará e pelas forças de segurança
“É com grande satisfação que destacamos a excelente colocação de nossa capital e estado em rankings nacionais de segurança. O Pará sendo, cada vez mais, bem avaliado à nível de Brasil, e a nossa capital, Belém, liderando a lista das cinco capitais com os melhores índices de segurança. Essa conquista é resultado do esforço contínuo das nossas forças de segurança e da colaboração da população”, afirmou.
Segundo o anuário do My Side, em 2023 a capital paraense fechou com taxa de 20,8 ocorrências a cada 100 mil habitantes. A metrópole paraense é a única da região norte no ranking das dez melhores capitais, ficando apenas atrás de Florianópolis (1º), São Paulo (2º), Brasília (3º) e Cuiabá (4º).
Para Belém, a nova análise representa uma melhora significativa quando comparada ao período de 2017-2018, quando Belém registrava números alarmantes, com 1.723 homicídios acumulados em dois anos. Para Ualame, a conquista é importante em razão do passado recente que a capital e a população estava vivenciando.
“Belém, infelizmente, já figurou no ranking entre as cidades mais violentas do mundo e a capital mais violenta do país, nos anos de 2017 e 2018, e agora nossa capital não pertence mais a esse ranking, estando na posição oposta. Estamos comprometidos em manter e aprimorar esses índices, garantindo a segurança e o bem-estar de todos os cidadãos.”
Pará também se destaca como um dos mais seguros do Brasil
O Estado do Pará também apresentou conquistas no cenário nacional, segundo o Anuário. Em 2023, o Estado apresentou uma taxa de 31,5 ocorrências por 100 mil habitantes o que o colocou na 15ª posição, seis a menos que o ranking anterior. A nova colocação corrobora o bom desempenho que o Estado vem apresentando em outras pesquisas, destaca Machado.
“Os dados são essenciais para avaliar a eficácia das políticas de segurança e das medidas preventivas e repressivas. O resultado positivo demonstra a eficácia das medidas adotadas e o impacto direto na proteção da população”, reforçou.
Anuário 2024 Cidades Mais Seguras do Brasil – O ranking é baseado em dados do Painel de Monitoramento de Mortalidade da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), do Ministério da Saúde, e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice de segurança de cada cidade é calculado conforme a quantidade de mortes a cada 100 mil habitantes.
A partir dos dados mais recentes do SVSA, do Ministério da Saúde, são realizados o agrupamento de mortes por cidade com base na classificação estatística de mortalidade CID-10, criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os dados populacionais são baseados nos dados do IBGE.