LUIZA MELLO
O Estado do Pará criou mais de oito mil vagas de trabalho formal no primeiro trimestre de 2023. O resultado supera o número de contratados com carteira assinada no mesmo período do ano passado. Os resultados foram divulgados hoje (27), pelo Ministério do Trabalho e colocam o Pará na 12ª colocação no balanço nacional na geração de empregos formais entre as 27 unidades federativas.
Apenas no mês passado foram mais de quatro mil contratações. Na região Norte, o mercado de trabalho paraense se destaca como o maior gerador de empregos formais. Entre os sete estados da região, o Tocantins conseguiu contratar 4.856 trabalhadores no primeiro trimestre, ou seja, pouco mais da metade do resultado positivo do Pará.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged consideram apenas os trabalhadores com carteira assinada e são coletados por meio de informações das empresas contratantes no setor privado. O Caged é divulgado mensalmente e é avaliado pelo Observatório do Pará, uma parceria entre o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) e o Governo do Estado do Pará.
O estudo mostra que em março, o comparativo entre admitidos (37.773 admissões) e desligados (33.740 desligamentos) resultou em 4.033 contratações, resultado maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o saldo positivo foi de 1.871 postos de trabalho.
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A indústria aparece em seguida, com saldo positivo de 657 postos de trabalhos; as contratações no comércio resultaram em 576 novas contratações e a construção abriu 172 vagas.
Ainda de acordo com as análises do Dieese/PA, a movimentação do emprego formal registrada no mês passado mostra que foram feitas em toda a região Norte, um total de 58.023 admissões, contra 51.979 desligamentos, o que gerou um saldo positivo de 6.044 postos de trabalho. Ou seja, o Pará, sozinho, gerou mais de 66% de todas as contratações com carteira assinada entre os sete estados do Norte.
Considerando os resultados nacionais, o Brasil registrou saldo positivo de criação de empregos formais, aponta o Caged. Foram 195.171 postos de trabalho, resultado 198% maior que o que foi verificado em março do ano passado, que teve de 98.786 contratações, com o setor de serviços, com saldo de 122.323 postos de trabalho; seguido pelo setor da construção, segundo maior gerador de postos de trabalho no mês, com saldo de 33.641 postos.
