O Pará atingiu neste final de semana a marca de 19 mil pessoas que não resistiram às complicações da Covid-19 desde o início da pandemia. Segundo dados da Secretaria de Saúde (Sespa), um total de 864.604 casos de pessoas contaminadas foram confirmados até agora. No relatório que consta no site da Sespa, há ainda a informação de que 822.556 pessoas se recuperaram da doença.
Em todo o Estado, Belém lidera o ranking de óbitos por Covid-19: são 5.433 vítimas fatais, e a capital apresenta uma taxa de letalidade de 3,47%. Santarém é a segunda colocada, com 1.388 mortes e letalidade com taxa de 3,15%. A cidade de Bannach é que registrou menos óbitos até então, 3 casos até o último dia 22 de janeiro.
As comorbidades mais comuns são cardiopatia (2,77%, diabetes (2.13%), asma (0,43%) e pneunomia (0,35%). Os homens são as maiores vítimas da doença: 58,7% das mortes são do sexo masculino, o que representa 11.157 óbitos, contra 7.843 mulheres que não resistiram à doença (41,3%).
Os idosos entre 70 a 79 anos estão entre as principais vítimas considerando a faixa etária: mais de 4 mil mortes foram confirmadas, sendo 2.854 homens e 1.934 mulheres.
O Pará teve ao menos dois grandes picos de óbitos desde março de 2020, quando a pandemia começou. Em maio daquele ano, sem vacina em canto algum no mundo, o Estado sepultou 3.163 pessoas. Em março de 2021, na segunda onda, houve o registro de 2.538 óbitos. No mês seguinte, outras 2.497 mortes, já com a vacina chegando aos primeiros grupos. Já em 2022, o mês mais letal foi fevereiro, com 421 mortes.
Com o avanço da vacinação, sobretudo nos grupos mais vulneráveis, o número de óbitos no Estado foi despencando.
BRASIL
O Brasil registrou 7 mortes por Covid e 1.073 casos da doença neste domingo (22). Com esta atualização, o país chega a 696.323 vidas perdidas e a 36.734.089 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus.