O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (19), os dados da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) 2023, que detalha os números referentes à criação de animais e à produção de origem animal no Brasil.
De acordo com o levantamento, o Pará consolidou-se como o segundo maior efetivo de bovinos com total de 25 milhões de cabeças de gado. Perdendo apenas para Mato Grosso com 34 milhões cabeças de gado. O rebanho nacional somou um total de 238,6 milhões de bovinos.
Além dos bovinos o Pará também se destacou na criação de bubalinos, com um efetivo com cerca de 683 mil animais. Já a criação de equinos no atingiu cerca de 527 mil animais, enquanto o rebanho suíno chegou a cerca de 706 mil animais. Na avicultura, o estado contabilizou um total com cerca de 29 milhões de animais, sendo em torno de 2,56 milhões de galinhas.
Entre os municípios paraenses, São Félix do Xingu se destaca com o município com maior rebanho bovino no Brasil (2,45 milhões de cabeças). Outros destaques são o município de Chaves com maior número de bubalinos no Brasil (cerca de 237 mil ).
Mais sobre a pesquisa
A Pesquisa da Pecuária Municipal – PPM investiga, anualmente, informações sobre os principais efetivos das espécies animais criadas e as produções de leite, ovos de galinha e de codorna, mel de abelha, lã bruta, casulos do bicho-da-seda, além da aquicultura (piscicultura, carcinicultura e malacocultura), constituindo, assim, a principal fonte de estatísticas desse segmento econômico.
Ela fornece informações sobre os efetivos da pecuária existentes no município na data de referência do levantamento, bem como a produção de origem animal, e o valor da produção durante o ano de referência. Os efetivos incluem bovinos, suínos, matrizes de suínos, galináceos, galinhas, codornas, equinos, bubalinos, caprinos e ovinos.
A produção de origem animal, por sua vez, contempla a produção de leite, ovos de galinha, ovos de codorna, mel, lã bruta e casulos do bicho-da-seda; as quantidades de vacas ordenhadas e ovinos tosquiados; e a aquicultura, que engloba as produções da piscicultura, carcinocultura e malacocultura.
A periodicidade da pesquisa é anual. Sua abrangência geográfica é nacional, com resultados divulgados para Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação, Mesorregiões, Microrregiões e Municípios.