CARRO VELHO

Operação retira das ruas de Belém carros abandonados

Os pontos foram definidos a partir de denúncias da comunidade. Prefeito informou que terá tolerância zero com essas situações

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A Prefeitura de Belém realizou, ontem (12), a Operação Carro Velho, para rebocar veículos abandonados nas vias da cidade. Os pontos foram definidos a partir de denúncias da comunidade.

O prefeito Igor Normando acompanhou os trabalhos de remoção de uma van que, segundo a vizinhança, estava estacionada havia cerca de dez anos na Travessa Mariz e Barros, no bairro da Pedreira.

“A partir de agora, teremos tolerância zero para quem não cumpre o código de postura do município, o que acarretará multa, remoção dos veículos e até mesmo, em muitos casos, a perda do patrimônio”, explicou Normando.

A ação foi um dos primeiros atos da nova Secretaria de Segurança, Ordem Pública e Mobilidade Urbana (Segbel). “Estamos realizando um grande mutirão para conscientizar a população e, ao mesmo tempo, retirar esses carros abandonados da cidade. A Prefeitura de Belém tem atendido questões emergenciais, como a limpeza dos canais da cidade, a manutenção das árvores e, agora, a remoção desses veículos abandonados”, ressalta o prefeito.

As denúncias podem ser encaminhadas pelo número da ouvidoria do setor de trânsito da Segbel: (91)9 8415-4587 ou pelo e-mail [email protected]. Após a denúncia, o órgão fará um levantamento da situação do veículo junto ao proprietário e, caso não haja acordo ou não seja possível localizar o dono, a retirada compulsória será instituída. O diretor de Trânsito da Semob, Erick Miranda, explica que, mesmo após a retirada, o proprietário ainda pode reaver o bem, desde que cumpra suas obrigações legais. “A legislação diz que, em até 60 dias, ele pode reaver o veículo ou até quando o leilão for realizado. Ele pode recuperar o bem”, afirmou. Miranda também ressaltou que a punição é de natureza administrativa, sem incidência de prisão, mas pode se agravar caso o veículo cause danos ambientais.

Os moradores da Travessa Mariz e Barros acompanharam os trabalhos dos servidores e aprovaram a medida. “Acumula tudo que não presta lá: rato, mosquito da dengue. Uma vez, um senhor morador dessa vila em frente passou mal, e a ambulância não pôde parar aí. Parou longe, só depois conseguiram tirar ele”, relatou o professor João Silva, 65 anos, vizinho da situação.