
A implantação de novas redes de coleta de esgoto e de estações de tratamento avança em Belém. Entre os principais objetivos do Governo do Estado com os investimentos em obras de saneamento básico estão a saúde pública, a preservação do meio ambiente, a partir da proteção dos recursos hídricos, despoluição e recuperação de áreas degradadas, e sobretudo, a qualidade de vida da população.
A obra na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Una, na capital, que beneficiará cerca de 90 mil paraenses, é um dos exemplos dos investimentos estaduais. A nova estação de tratamento de esgoto sanitário, executada pela Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), passará a ter capacidade para tratar 475 litros de esgoto por segundo.
“O tratamento de esgoto não é algo simples, exige muito comprometimento e dedicação, pois, em paralelo a um tratamento eficiente, existe todo um atendimento à legislação ambiental. Com o apoio do Governo do Estado, que incentiva e se compromete a manter o sistema em funcionamento com eficiência, essas obras oportunizam dignidade à população, um meio ambiente saudável, a diminuição de contaminação por agentes patológicos e, consequentemente, redução de gastos hospitalares”, pontua Flavia Farias, gestora da Unidade de Coleta e Tratamento de Esgoto da Cosanpa.
Ver-o-Peso
Outra obra estadual de destaque em Belém é a construção do primeiro sistema de coleta e tratamento de esgoto do Ver-o-Peso. Em quase quatro séculos de existência, é a primeira vez que o complexo comercial e turístico receberá um sistema de saneamento, que beneficiará cerca de 60 mil pessoas. Esta obra é um dos legados da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que ocorrerá na capital paraense, em novembro de 2025. Os serviços, executados por meio da Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), contemplam cerca de 4.100 metros de rede coletora de esgoto; assentamento de, aproximadamente, 60 Poços de Visita (PV); execução de 300 unidades de ramais domiciliares; demolição e recomposição de pavimento asfáltico, e a retirada e reaproveitamento dos paralelepípedos.
“A falta de saneamento causa muitos problemas à saúde humana, como a poluição de rios, igarapés e solos, além da disseminação de diversas doenças relacionadas à água. Os investimentos em saneamento refletem diretamente na qualidade de vida da população, por isso é foco do Governo estadual. Em Belém, diversas áreas passam por obras, como a Bacia do Tucunduba e da Tamandaré, além da implantação da rede coletora de esgotamento sanitário do Ver-o-Peso, Porto Futuro I e II, coleta e tratamento de esgoto da Bacia do Una”, pontua Thaís Ribeiro, engenheira da Seop.