TRAGÉDIA NA ESTRADA

O que se sabe sobre o acidente que matou 5 na BR-153 com ônibus da UFPA

A Universidade Federal do Pará (UFPA) decretou luto oficial de três dias após o grave acidente registrado na madrugada desta quarta-feira (16),

Veja o resumo da noticia

  • Cinco pessoas morreram na madrugada desta quarta-feira (16) após uma carreta colidir de frente com um dos quatro ônibus que levavam estudantes da UFPA para o Congresso da UNE, em Goiânia. O acidente ocorreu na BR-153, em Porangatu (GO).
  • A colisão frontal foi causada por uma carreta que invadiu a contramão, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O impacto destruiu completamente o ônibus, que transportava 25 alunos, dois motoristas e um orientador.
  • Entre os mortos estão três estudantes e um motorista da UFPA, além do condutor da carreta. Um passageiro do caminhão ficou gravemente ferido. Outro ônibus também foi atingido, mas sem vítimas.
  • O grupo havia saído de Belém (PA) rumo a Goiânia para participar do Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), que ocorre entre os dias 16 e 20 de julho e deve reunir mais de 10 mil participantes.
Cinco pessoas morrem em acidente com ônibus universitário a caminho de congresso
Cinco pessoas morrem em acidente com ônibus universitário a caminho de congresso

A Universidade Federal do Pará (UFPA) decretou luto oficial de três dias após o grave acidente registrado na madrugada desta quarta-feira (16), na BR-153, em Porangatu, no norte de Goiás. O ônibus envolvido no acidente fazia parte de um comboio que levava estudantes e servidores da UFPA até Goiânia (GO), onde participariam do Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE).

A colisão envolveu uma carreta e dois ônibus da comitiva. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente deixou cinco mortos, sendo quatro deles membros da comunidade universitária da UFPA — três estudantes e um motorista da instituição. O motorista da carreta também morreu no local.

Outras vítimas com ferimentos foram levadas para hospitais em Porangatu (GO), Alvorada do Norte (TO) e Gurupi (TO), onde seguem recebendo atendimento médico e acompanhamento por parte das autoridades locais.

Assistência às Vítimas e Familiares

Em nota oficial, a UFPA afirmou que está oferecendo assistência integral aos feridos e aos familiares das vítimas fatais. Um Comitê de Acompanhamento foi criado com representantes da Reitoria, pró-reitorias e outras unidades da administração superior, como a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp) e a Assessoria de Comunicação Institucional. O objetivo é coordenar ações de suporte e encaminhamentos administrativos e logísticos.

Também foi montada uma Central de Acolhimento no Campus Guamá, em Belém, com atendimento presencial às famílias e à comunidade acadêmica afetada. A equipe é composta por psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e pedagogos. Para suporte remoto, a universidade disponibilizou o telefone (91) 98272-1213.

Além disso, o pró-reitor de Desenvolvimento e Gestão de Pessoal da UFPA viajou de Brasília até a região do acidente para acompanhar de perto a situação, prestar apoio institucional e participar das tratativas com as autoridades locais.

Informações e Respeito às Vítimas

A UFPA informou que, em respeito às vítimas e a seus familiares, não divulgará, neste momento, informações sobre identidade, cursos ou ocupações dos atingidos.

A instituição permanece em contato com as autoridades de Goiás e do Pará para garantir a assistência necessária, incluindo os trâmites para o traslado dos corpos das vítimas fatais. Todas as atualizações oficiais serão feitas exclusivamente por meio dos canais institucionais da UFPA.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.