Em 2022, de 1º de janeiro a 21 de dezembro foram registrados 2.853 casos de Mortes Violentas Intencionais (MVI) no Pará, o que representa uma redução de 17,5% em relação ao mesmo período de 2019, quando houve 3.462 casos. O número de roubos também apresenta declínio com uma variação de 43,70% entre os períodos de 2022 e 2019. Os dados são do Sistema de Segurança Pública, que atribuem a diminuição da criminalidade à descentralização de ações realizada pelo Governo do Estado ao longo dos últimos 4 anos.
Uma das políticas públicas implementadas e estruturadas foi o projeto “Segurança Por Todo o Pará” que reuniu órgãos, gestores, comando regionais e tropas locais em operações em todas as Regiões Integradas do Estado.
Criado em 2020, o projeto promoveu a escuta dos profissionais, da sociedade e, de forma conjunta, avaliou e construiu mecanismos para diminuir, ainda mais, a violência em todo o Estado. Esta política pública de segurança objetiva descentralizar as ações da Região Metropolitana de Belém (RMB), promovendo o desenvolvimento deste sistema em todo o Estado
Ao todo, foram instalados 13 Comitês Integrados de Segurança Pública e Defesa Social (CISPEDS) com seus respectivos Planos Táticos direcionados ao enfrentamento da violência e da criminalidade nas demais Regiões Integradas de Segurança Pública (RISP). Em 2020, o projeto foi apresentado nas RISP’s com oficinas monitoradas por agentes de segurança pública locais, visando traçar estratégias e montar um plano de ação eficaz para combater a criminalidade na região.
De fato, é uma nova realidade que o Pará experimenta tanto na capital como no interior, pontua o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado.
“Nós instalamos o ‘Segurança Por Todo o Pará’ em todas as regiões integradas de segurança pública do Estado. Os gestores máximos dos órgãos visitaram cada uma das regionais e a partir daí nós instalamos um procedimento não só operacional, mas também de investimentos para cada região. Nós já conseguimos reduzir a criminalidade em pontos críticos que tínhamos no Estado”, pontuou o secretário.