Batido o martelo sobre o novo valor do salário mínimo, que será de R$ 1.412,00 a partir do 1 de janeiro de 2024, o Dieese/PA divulgou um estudo analisando os impactos do reajuste na economia do Pará.
Em termos regionais, estudos realizados pelo Dieese/PA estimam que, com o aumento do salário mínimo, sejam injetados cerca de R$ 341,5 milhões de reais/mês na economia da Região Norte envolvendo todos os 07 Estados, alcançando aproximadamente 3,7 milhões de trabalhadores ocupados no mercado de trabalho.
Também de acordo com as estimativas do órgão, considerando este total de recursos (R$ 341,5 milhões de reais/mês) previstos para entrar na economia da Região Norte, pouco mais da metade (cerca de R$ 177 milhões de reais) deverão ser injetados na economia do Estado do Pará, alcançando cerca de 1,9 milhão de trabalhadores ocupados.
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Por fim, o estudo revela que os gastos com alimentação para quem recebe apenas um salário mínimo são bem elevados. De acordo com o Dieese/PA, até o mês de novembro deste ano, o custo total da cesta Básica de alimentos dos paraenses foi de R$ 635,18 e comprometeu na sua aquisição cerca de 52,00% do atual salário mínimo de R$ 1.320,00.
O estudo considera que o valor destinado para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.294,71 ou 4,77 vezes o salário atual, bem longe, portanto do valor deste novo salário mínimo.
