Pará

'Novo Cangaço': PM realiza mega simulação de ataque criminoso em Marabá

Todas as simulações foram realizadas conforme o planejado. Foto: CB J. DIAS
Todas as simulações foram realizadas conforme o planejado. Foto: CB J. DIAS

Foi realizada na noite desta terça-feira (6), no município de Marabá, região sudeste do Estado, uma mega simulação de ataque criminoso na modalidade “Novo Cangaço”.

Mais de cento e vinte policiais militares participaram da simulação, que contou com reféns fictícios, tiros de festim e bombas tipos charutos (bombas de São João), para poder expressar, de forma mais realista possível, como seria na prática uma situação real de um ataque criminoso conhecido como “novo cangaço”, ocorrência que envolve quadrilhas que invadem cidades, geralmente em áreas de pouco efetivo policial, para assaltar agências bancárias e empresas de transporte de valores.

O efetivo policial escalado para a simulação contou com militares do Departamento Geral de Operações (DGO), Comando de Missões Especiais (CME), Comando de Policiamento Regional II (CPR II), Batalhão de Rondas Ostensivas Motorizadas (ROTAM), Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV), Batalhão de Ações com Cães (BAC), Grupo de Patrulhamento em Ambiente Rural (GPAR), Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP), Assessoria de Comunicação (ASCOM), além do apoio do Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA) e do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (DMTU).

Foi realizada na noite desta terça-feira (6), no município de Marabá, região sudeste do Estado, uma mega simulação de ataque criminoso na modalidade “Novo Cangaço”. Foto: CB J. DIAS

Inicialmente, os militares se reuniram no auditório do colégio com supervisão militar Rio Tocantins (CMRIO), onde foram repassadas as orientações sobre como seriam realizadas cada etapa das simulações e qual seria o papel de cada policial na ação. Na ocasião, alguns militares foram selecionados para assistirem todas as simulações e ao final, avaliarem positiva ou negativamente cada ação realizada.

Após o repasse das coordenadas, os policiais se deslocaram até a cabeceira da ponte sobre o Rio Itacaiúnas, onde os criminosos fictícios interditaram a via com um veículo em chamas para conter o avanço de um possível reforço policial. Na sequência, foi realizado um ataque ao quartel do 34° BPM, onde os militares que estavam de plantão foram surpreendidos pelos criminosos fictícios.

A segunda atividade contou com uma simulação de ataque à base da empresa de transporte de valores PROSEGUR, onde os funcionários depositariam uma grande quantia em dinheiro, porém, acabaram sendo surpreendidos pelos criminosos fortemente armados, ocupando a região e utilizando reféns para estabelecer um cordão humano.

A cena de uma vítima em cima do carro para facilitar a fuga do bando também esteve presente na simulação. Foto: CB J. DIAS

A terceira e última simulação contou com um intenso confronto entre os criminosos e os policiais rodoviários estaduais, que realizavam uma barreira próximo à estrada do Rio Preto, situação esta que não é recomendada em ocorrências dessa magnitude. Finalizando as simulações, os policiais realizaram uma ação, baseada em um plano de contingência, ação esta mais recomendada para situações deste tipo.

A simulação ocorreu na última terça-feira. Foto: CB J. DIAS

Por fim, equipes do Batalhão de Ações com Cães (BAC) e Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e Grupo de Patrulhamento em Ambiente Rural (GPAR) adentraram na mata para realizarem uma varredura completa por toda a extensão da área, com a ajuda do helicóptero do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP).

Para o comandante do Comando de Missões Especiais, Coronel Araújo, todas as simulações foram realizadas conforme o planejado. “Essa simulação representa um marco histórico na instituição. Idealizada pelo nosso comandante, Coronel Dilson Júnior, por intermédio do Departamento Geral de Operações, tem como objetivo exatamente simular uma situação próxima à realidade.”

Fonte: PMPA