AÇÃO NA JUSTIÇA

MPPA cobra Unimed após plano não pagar tratamento de crianças autistas

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Atrasos frequentes nos repasses têm levado à suspensão dos atendimentos, o que tem causado prejuízos graves às crianças e adolescentes, que dependem das terapias para seu desenvolvimento e bem-estar.
Atrasos frequentes nos repasses têm levado à suspensão dos atendimentos, o que tem causado prejuízos graves às crianças e adolescentes, que dependem das terapias para seu desenvolvimento e bem-estar.

O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio do promotor de Justiça João Francisco Amaral Neto, ajuizou uma Ação Civil Pública com pedido de liminar contra a Unimed Oeste do Pará e a Unimed Belém. O objetivo é assegurar o atendimento contínuo e sem interrupções a crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) residentes no município de Rondon do Pará. A medida foi tomada em razão da interrupção frequente dos serviços essenciais, provocada por atrasos nos pagamentos das operadoras de saúde às clínicas responsáveis pelos atendimentos.

Interrupção de Tratamentos de TEA: Prejuízos para Crianças e Adolescentes

Conforme consta na petição inicial, os tratamentos são prestados por clínicas e profissionais especializados, como as unidades de fonoaudiologia e terapia das clínicas Envolver e Estimular, em Rondon do Pará. No entanto, os atrasos constantes nos repasses financeiros das operadoras têm causado a suspensão desses atendimentos, o que gera sérios prejuízos ao desenvolvimento e bem-estar dos pacientes.

O MPPA argumenta que a interrupção dos tratamentos compromete o direito fundamental à saúde das crianças e adolescentes, além de violar o princípio da dignidade da pessoa humana. O Ministério Público destaca que as operadoras de saúde têm a obrigação de garantir o acesso contínuo aos serviços contratados e que a falha em cumprir essa responsabilidade coloca em risco o desenvolvimento adequado das pessoas com TEA.

Pedido de Liminar: Retomada Imediata dos Atendimentos

Diante da gravidade da situação, a Promotoria solicitou à Justiça que, de forma urgente, determine a retomada imediata dos atendimentos aos pacientes com Transtorno do Espectro Autista e a regularização dos pagamentos das operadoras de saúde. O MPPA exige que a Unimed Oeste do Pará e a Unimed Belém adotem medidas eficazes para evitar novas interrupções e garantir a continuidade dos tratamentos.

A Ação Civil Pública tramita na 1ª Vara Cível e Empresarial de Rondon do Pará, e o Ministério Público espera uma resposta rápida do Judiciário para assegurar que o direito à saúde das crianças e adolescentes com TEA seja integralmente respeitado.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.