MEIO AMBIENTE

MPPA avalia a morte de peixes e invasão de mexilhões dourados no Rio Tocantins

A morte em massa de peixes no Lago Vermelho e a invasão dos mexilhões dourados no Rio Tocantins têm gerado grande preocupação entre as comunidades locais, pescadores e ambientalistas.

A morte em massa de peixes no Lago Vermelho e a invasão dos mexilhões dourados no Rio Tocantins têm gerado grande preocupação entre as comunidades locais, pescadores e ambientalistas.
A morte em massa de peixes no Lago Vermelho e a invasão dos mexilhões dourados no Rio Tocantins têm gerado grande preocupação entre as comunidades locais, pescadores e ambientalistas.

O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) está realizando uma importante ação de monitoramento e avaliação dos impactos da morte de peixes no Lago Vermelho I e da invasão de mexilhões-dourados no Rio Tocantins, entre os dias 15 e 17 de outubro.

A iniciativa, liderada pelas promotoras de Justiça Josélia Leontina de Barros Lopes e Alexssandra Muniz Mardegan, conta com a colaboração do Instituto Evandro Chagas e da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA).

A ação surge a partir da instauração de procedimentos administrativos extrajudiciais pela Promotoria de Justiça Ambiental, que visa entender os efeitos desses fenômenos na sociobiodiversidade e nas comunidades ribeirinhas, além de avaliar o impacto socioeconômico nas famílias que dependem da pesca.

Objetivos da Ação:

  1. Coleta de Amostras de Água: Serão realizadas coletas em pontos estratégicos do Lago Vermelho e do Rio Tocantins para monitorar a qualidade da água e identificar possíveis poluentes.
  2. Análise Ecológica: Avaliar o estado ecológico das áreas afetadas e entender as causas da morte em massa de peixes e os efeitos da invasão dos mexilhões-dourados.
  3. Diálogo com a Comunidade: Promover uma conversa aberta com as comunidades locais, especialistas e entidades de proteção ambiental para conscientização sobre a preservação dos recursos hídricos.
  4. Ações Preventivas: Identificar e adotar medidas que possam mitigar os impactos observados, promovendo a sustentabilidade da biodiversidade aquática.

Essa iniciativa é crucial para garantir a proteção do meio ambiente e a subsistência das comunidades que dependem dos recursos hídricos, ressaltando a importância de ações integradas e colaborativas na gestão ambiental.