Pará

Morto na Belém-Brasília, Bernardo Sayão é aprovado como 'Herói da Pátria'

Bernardo Sayão morreu em 1959, durante a construção da Rodovia Belém-Brasília (BR-153), que posteriormente foi batizada com o seu nome.
Bernardo Sayão morreu em 1959, durante a construção da Rodovia Belém-Brasília (BR-153), que posteriormente foi batizada com o seu nome.

A Comissão de Educação (CE) aprovou nesta terça-feira (7) o Projeto de Lei (PL 3.451/2023), que pede a inclusão do nome do engenheiro agrônomo Bernardo Sayão (1901-1959) no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Do senador Jorge Kajuru (PSB-GO), o texto ganhou parecer favorável da senadora Leila Barros (PDT-DF) e segue para votação na Câmara dos Deputados, a não ser que haja recurso para análise no Plenário do Senado.

Nascido no Rio de Janeiro, Bernardo Sayão Carvalho Araújo formou-se na Escola Superior de Agronomia e Medicina Veterinária de Belo Horizonte e se destacou nos projetos de desenvolvimento da Região Centro-Oeste. A proposta reconhece a contribuição do engenheiro para a chamada interiorização do país.

Ao justificar a proposta, Kajuru lembra a trajetória de Bernardo Sayão, que no governo de Getúlio Vargas, trabalhou na chamada “Marcha para o Oeste”, e destaca o papel desempenhado no governo de Juscelino Kubitschek, durante a construção de Brasília. O parlamentar destaca que, como diretor da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Sayão foi responsável por gerenciar e coordenar as obras da nova capital do Brasil.

Jorge Kajuru também ressalta a morte de Bernardo Sayão, em 1959, durante a construção da Rodovia Belém-Brasília (BR-153), que posteriormente foi batizada com o seu nome.

Leila Barros foi favorável e apresentou emenda de redação para corrigir, no projeto, o nome do Livro dos Heróis da Pátria, para Livros dos Heróis e Heroínas da Pátria.

Fonte: Agência Senado