A avenida Augusto Montenegro, em Belém, local de constante movimentação de automóveis e pedestres, é alvo de reclamações. Quem trabalha ou precisa transitar pelo trecho entre a rua da Marinha e a avenida Hélio Gueiros, antiga Transcoqueiro, se depara constantemente com a via escura.
“Tá bem complicado transitar por aqui e essa situação não é de hoje, já tem alguns meses. Eu costumo passar aqui na volta do meu trabalho, mas é complicado, prefiro esperar o horário de grande movimentação porque as luzes dos carros ajudam a enxergar o que está na frente”, expõe Davi Santana, caixa de supermercado.
Por se tratar de iluminação pública, cabe à prefeitura investir no sistema, além de ficar responsável por fazer a manutenção, a renovação e a expansão da iluminação.
No entanto, nem todos avistam esse retorno. E, de acordo com os moradores, a contribuição pública é paga todo mês por eles. “O mínimo que eles poderiam fazer, já que a gente está pagando, através dos impostos, é a iluminação pública. E é isso que a gente espera”, desabafa a estudante Raissa Monteiro.
O que antes se apresentava como um trecho importante para a prática de exercícios, hoje está com movimento reduzido, uma vez que moradores afirmam que a situação apresenta riscos.
“Imagine sair da sua casa para caminhar, em uma via importante e que deveria ser cuidada, e encontrá-la tomada por uma escuridão? Aqui era perfeito para fazer exercícios, mas agora mal consigo enxergar a calçada que estou pisando, um esconderijo perfeito para assaltantes”, conta Nilron Costa, técnico de produção.
Para os moradores, uma iluminação eficiente se faz necessária. “Uma rua bem iluminada já coíbe a ação de ladrão, de qualquer pessoa que esteja mal intencionada”, diz Maycon Nazareno. Opinião compartilhada pela funcionária pública Amanda de Freitas. “Além da segurança contra violência, tem a segurança no andar, no caminhar, se enxerga melhor”, afirma. A Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb) não se manifestou até o fechamento desta edição.