Metropolitano atende quase 2 mil acidentados de moto em 2023

Dados do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), localizado em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, mostram que, nos dez primeiros meses de 2023, houve aumento de 7% nos atendimentos a motociclistas acidentados, em comparação a todo o ano passado.

Os números comprovam a resolutividade da unidade frente ao primeiro atendimento para os pacientes. No início deste ano, o pronto-socorro da unidade foi totalmente revitalizado, o que favorece a agilidade no cuidado e definição de conduta.

De janeiro a outubro deste ano, foram 1.957 entradas de motociclistas no Pronto Atendimento da unidade; em todo o ano de 2022 foram 1.833. O dado representa 41% do total de atendimentos relacionados ao trânsito, ocupando o segundo lugar no ranking, atrás apenas das colisões. Em terceiro lugar estão os atropelamentos.

O perfil destes pacientes é prioritariamente de homens, na faixa etária entre 20 e 39 anos. “Importante salientar que um único acidente pode mudar completamente a vida de uma pessoa jovem e saudável, comprometendo a fase mais produtiva dela”, alerta o diretor assistencial do HMUE, Clóvis Guse.

Estatísticas nacionais 

Segundo o boletim da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, do Ministério da Saúde, publicado em abril, a taxa de internação de motociclistas lesionados em acidentes de trânsito no Brasil aumentou 55% em uma década.

Em 2011, quando 70,5 mil foram hospitalizados, era de 3,9 a cada 10 mil habitantes. Já em 2021, quando 115,7 mil passaram pela mesma situação, a taxa elevou para 6,1.

“Na rotina acelerada do dia a dia, é importante que as pessoas se previnam, respeitem as regulamentações do trânsito como, por exemplo, as sinalizações, limites de velocidade, capacidade máxima de usuários do veículo. Esse é o caminho para evitar esse tipo de acidente que pode agregar com diversas sequelas para a vida toda”, explica o profissional.