CRIME SOB INVESTIGAÇÃO

Maranhenses tomam açaí com veneno de rato em Belém; adolescente morreu

Tragédia em Governador Nunes Freire: três pessoas envenenadas após consumirem açaí contaminado com veneno de rato em Belém.

Tragédia em Governador Nunes Freire: três pessoas envenenadas após consumirem açaí contaminado com veneno de rato em Belém.
Tragédia em Governador Nunes Freire: três pessoas envenenadas após consumirem açaí contaminado com veneno de rato em Belém.

Três pessoas da cidade de Governador Nunes Freire, no Maranhão, ficaram gravemente envenenadas após consumirem açaí contaminado com veneno de rato em Belém. Uma das vítimas, a adolescente Verônica Sabrine dos Santos, de 16 anos, não resistiu às toxinas e morreu. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Pará, e o pai da vítima é o principal suspeito de envolvimento no crime. As informações são do G1 Maranhão.

O Envenenamento e as Vítimas

O crime ocorreu no último domingo, 10 de novembro, na casa de Erineuda dos Santos Mendes, de 45 anos, mãe de Verônica. Ela estava acompanhada de Maria Neide dos Santos, de 62 anos, mãe de Erineuda, que havia visitado a filha para oferecer apoio durante um processo de separação. Após uma refeição, o ex-marido de Erineuda, pai de Verônica, teria pedido para que a filha servisse açaí como sobremesa para as duas mulheres.

De acordo com relatos, o suspeito estava presente no momento do ocorrido, mas não consumiu o açaí. Após a ingestão da sobremesa, as três vítimas começaram a passar mal. Verônica não resistiu e morreu rapidamente, enquanto Maria Neide e Erineuda foram levadas com urgência ao hospital em Belém, onde permanecem internadas em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Investigação e Suspeitas

A Polícia Civil do Pará está investigando as circunstâncias do envenenamento, que teria ocorrido com a ingestão de veneno de rato, possivelmente conhecido como “chumbinho”. O pai de Verônica, ex-marido de Erineuda, é considerado o principal suspeito de ter colocado o veneno no açaí. Ele foi ouvido pela polícia na segunda-feira, 11 de novembro, mas foi liberado em seguida.

As autoridades ainda estão apurando como o veneno foi parar no alimento e o possível motivo por trás do ato de envenenamento. O caso segue em investigação e, até o momento, não há confirmação se o envenenamento foi proposital ou se houve algum outro tipo de intenção criminosa.