Pará

Mais de 200 mudas de árvores serão plantadas na paradisíaca Alter do Chão

O projeto foi iniciado na manhã deste sábado, 19, e plantou 18 árvores da espécie Cumandá. Foto: Lucas Clemente/Divulgação
O projeto foi iniciado na manhã deste sábado, 19, e plantou 18 árvores da espécie Cumandá. Foto: Lucas Clemente/Divulgação

O distrito de Alter do Chão, em Santarém, acordou mais verde. Isso porque, mais de 200 mudas de árvores devem ser plantadas na Ilha do Amor e em outras praias da vila balneária.

A iniciativa faz parte do cronograma de ações da 4ª edição do Festival de Cinema de Alter do Chão, em parceria com a Prefeitura de Santarém, por meio das secretarias de Cultura (Semc) e meio ambiente (Semma), e da ACRAA – Alter do Chão Centro de Reflorestamento e Agrofloresta Amazônia.

O projeto foi iniciado na manhã deste sábado, 19, e plantou 18 árvores da espécie Cumandá. A espécie, nativa da região úmida ribeirinha da Amazônia, foi a escolhida por ter resistência às fortes chuvas e ao período de cheia, onde o rio cobre boa parte das plantas da ilha.

Diêgo Figueiredo, responsável pelo cuidado das plantas até o plantio, destacou o motivo dessa escolha. “É uma árvore muito especial, porque ela consegue sobreviver nesse terreno de areia, bem pobre. Ela faz um processo de captação de hidrogênio e sobrevive”.

Há alguns anos, a Ilha era coberta por árvores, mas com o passar o tempo e a passagem das pessoas no local turístico, as espécies foram morrendo. Essa falta de plantas, afeta não somente o clima no local, como também o formato da ilha. “A praia está perdendo muita areia, pode ser que em algum momento não fique tão gostoso e até deixe de existir, então as árvores ajudam a segurar essa areia. É pra isso que a gente tá aqui, pra ajudar a segurar essa areia e deixar o ambiente mais fresco, mais gostoso, mais legal”, completou Diêgo.

Além de ser útil para Alter, a espécie escolhida ainda pode ajudar a reflorestar outros lugares, isso porque suas sementes – conhecidas popularmente como bolacheiras – flutuam sobre as águas e podem ser semeadas em outros solos.

“O nosso festival é um festival muito cultural, então, além de passar cinema, ele tem essa parte cultural que é muito importante, a preservação da Amazônia e das etnias indígenas. A gente fica muito feliz de estar junto com esses parceiros, com a comunidade, em estar fazendo essa ação que é importante não só pra Alter do Chão, mas pro Pará, pro Brasil e pro mundo”, destacou Locca Faria, diretor do Festival.

Outras espécies também devem ser plantadas em outras áreas da vila, como a praia do Jucundá e Cajueiro. O objetivo é reflorestar boa parte do Caribe Brasileiro.

Fonte: Ascom da Prefeitura de Santarém