Em função do falecimento do papa Francisco, ocorrido na madrugada da última segunda-feira, 21 de abril, o presidente Lula (PT) adiou a visita oficial a Parauapebas, no sudeste paraense, marcada para a próxima sexta-feira, 25. Ele e a primeira-dama, Janja da Silva, seguem para Roma na quinta-feira, 24, para participar do velório do pontífice. A informação foi confirmada na manhã desta terça-feira, 22, pela Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, e uma nova data para a vinda ao Pará será remarcada.
A visita de Lula a Parauapebas tinha como principal objetivo participar de uma cerimônia simbólica de entrega de títulos de terra por meio do programa Terra da Gente, uma das principais iniciativas do governo federal voltadas à reforma agrária, justiça social no campo e fortalecimento da agricultura familiar. Uma outra agenda presidencial nesta mesma semana prevista para Porto Velho (RO) também foi oficialmente suspensa.
O Terra da Gente atua com a meta de beneficiar cerca de 295 mil famílias até 2026 por meio da entrega de lotes oriundos de diferentes fontes: terras do Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária (Incra), imóveis improdutivos, propriedades adjudicadas por dívidas com a União, áreas públicas federais ou estaduais, e até mesmo propriedades expropriadas por envolvimento com crimes como trabalho escravo e tráfico de drogas.
O programa também permite o acesso ao Programa Nacional de Crédito Fundiário, que oferece financiamento subsidiado para a compra de terras com valor de até R$ 280 mil por operação.
Notícias Relacionadas
Comitiva Papal
Comitiva
Lula e a primeira-dama Janja da Silva confirmaram a ida ontem mesmo, 21. O petista convidou os presidentes Hugo Motta (Republicanos-PB), da Câmara, Davi Alcolumbre (União-AP), do Senado, e Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Todos aceitaram, segundo o Planalto. A ex-presidente Dilma Rousseff, atual presidente do Banco dos Brics, e o ex-chanceler Celso Amorim, secretário especial da Presidência, também deverão compor a comitiva.
A lista final ainda não foi confirmada. Também deverão ir ministros e parlamentares, a convite da Presidência. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), mesmo sendo católico praticante, ficará no Brasil e assume como presidente em exercício, já que os outros sucessores diretos na linha do poder também farão parte da comitiva.
