Lojistas do Comércio estão na expectativa de boas vendas para o Dia dos Pais, que vai ser comemorado no próximo domingo (10). A ocasião é uma boa data para começar as grandes vendas do segundo semestre do ano. No último sábado (2), a movimentação de clientes nas lojas ainda era bem tímida. No ramo das confecções masculinas, os estabelecimentos já estão à espera dos clientes, oferecendo diferentes opções para os papais, do mais casual ao mais esportivo.
A gerente da loja Osnofa Jeans, Glenda Carla, 30, explica que o movimento pela procura das peças deve se intensificar a partir da segunda-feira (4). “Acabamos de sair do mês das férias. Por enquanto ainda está calmo”, informa. No local, as opções disponíveis incluem camisas sociais, camisas esporte, bermudas e shorts. “Estão vindo novas peças para deixar mais opções para os clientes. Estamos otimistas para que neste Dia dos Pais as vendas sejam muito boas”, comenta.
Ainda na região do Comércio, Suelen Wanzeler, 28, atendente na loja de confecções Revend’s, explica que a procura pelas peças é forte aos sábados, o que indica que a busca pelos presentes no local deve ser grande na véspera do Dia dos Pais. O estabelecimento é voltado, especificamente, para a venda de camisas e shorts masculinos, opções práticas e versáteis de presente. “Está vindo renovação de estoque para deixar tudo pronto para os papais terem as melhores opções.”
No ranking de faturamento, considerando apenas as datas comemorativas, o Dia dos Pais é o quarto momento mais significativo para o comércio varejista, ficando atrás do Natal, Dia das Mães e Dia dos Namorados, segundo o Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém (Sindilojas Belém).
O comércio brasileiro vive a expectativa de ter o melhor Dia dos Pais em 11 anos. Levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projeta que, em 2025, a data comemorativa deve movimentar cerca de R$ 7,84 bilhões em vendas, o que representaria o melhor desempenho do setor desde 2014 e o crescimento de 3,2% em relação ao ano passado, já descontada a inflação. Quanto às vendas, as roupas devem ser o presente mais procurado para a ocasião. O segmento deve faturar sozinho R$ 3,23 bilhões