CRIME ORGANIZADO

Líder do Comando Vermelho no Pará, advogado é condenado a 20 anos

O juízo da Vara de Combate ao Crime Organizado condenou, no último dia 10 de junho, dois integrantes da facção criminosa Comando Vermelho a 20 anos de reclusão

Líder do Comando Vermelho no Pará, advogado é condenado a 20 anos Líder do Comando Vermelho no Pará, advogado é condenado a 20 anos Líder do Comando Vermelho no Pará, advogado é condenado a 20 anos Líder do Comando Vermelho no Pará, advogado é condenado a 20 anos
O juízo da Vara de Combate ao Crime Organizado condenou, no último dia 10 de junho, dois integrantes da facção criminosa Comando Vermelho a 20 anos de reclusão
O juízo da Vara de Combate ao Crime Organizado condenou, no último dia 10 de junho, dois integrantes da facção criminosa Comando Vermelho a 20 anos de reclusão

O juízo da Vara de Combate ao Crime Organizado condenou, no último dia 10 de junho, dois integrantes da facção criminosa Comando Vermelho a 20 anos de reclusão e ao pagamento de 900 dias-multa. A sentença, com base na Lei nº 12.850/2013 (que trata das organizações criminosas), recaiu sobre os réus A. B. da C. J. e T. C. de A., apontados como peças-chave na atuação da facção no Estado do Pará.

Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, A. B. da C. J. exercia a função de “conselheiro geral das dívidas do Estado” dentro da facção, cargo de liderança que ele ocupava desde 2019. O réu também atuava profissionalmente como advogado, o que, segundo a Justiça, agravou sua responsabilidade. Já T. C. de A. era citado como referência no cadastro do primeiro réu, evidenciando seu papel ativo no funcionamento do grupo.

Condenação e Envolvimento com o Crime Organizado

As investigações que levaram à condenação se basearam, principalmente, em provas obtidas a partir da extração de dados de um celular apreendido. O aparelho continha mensagens, imagens e informações que ligavam diretamente os acusados às ações da facção. Entre os crimes atribuídos ao Comando Vermelho no Pará estão extorsão de moradores e empresários, tráfico de drogas, porte ilegal de armas e aliciamento de menores.

O processo contou com laudos periciais, depoimentos de testemunhas e do delegado responsável pelo caso. A sentença destacou que a materialidade dos crimes foi confirmada pelas provas técnicas e que a extração de dados utilizada nos autos é válida, mesmo sendo uma prova não repetível.

Ambos os réus permanecem presos preventivamente, e a Justiça negou o pedido para que pudessem recorrer da sentença em liberdade.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.