Pará
Jader Filho toma posse como ministro das Cidades
Após assumir a presidência da República pela terceira vez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) empossou no início da noite deste domingo, 1, os 37 ministros do seu governo. Entre eles, está o empresário paraense Jader Barbalho Filho, que assumiu o Ministério das Cidades. Jader Filho, que é presidente do MDB no Pará e também presidente do Grupo RBA, vai assumir oficialmente a pasta nesta terça-feira, 2, em cerimônia às 17h, em Brasília.
O Ministério das Cidades foi criado em 2003, logo no início do primeiro ano de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e surgiu para ocupar um vazio institucional que perdurou durante os governos eleitos democraticamente no país.
Uma das mais importantes pastas da administração federal por ser o único órgão que executa as políticas urbanas voltadas para os municípios, o Ministério terá à frente, nos próximos quatro anos, um especialista em administração pública.
Jader assume a pasta das Cidades com o desafio de reestruturar um ministério que foi extinto no Governo Jair Bolsonaro. Com a extinção ficaram prejudicados, entre outras ações necessárias à população, o planejamento urbano das cidades brasileiras cujos planos diretores participativos não chegaram a ser consolidados.
“É bom deixar claro que o Ministério das Cidades vai precisar ser reconstruído. Essa é uma determinação do presidente Lula, que é que seja reconstruído o Programa Minha Casa Minha Vida, fundamentalmente o Faixa 1, para atendermos as pessoas que estão morando em áreas de risco, famílias que estão morando nas ruas. O Brasil precisa enfrentar esse problema e resolver definitivamente, conforme determinou o presidente”, informou o ministro. Terão também prioridade as modalidades ligadas à habitação rural.
Poucos meses após tomar posse, em 2019, o ex-presidente publicou uma medida provisória que fundiu as pastas das Cidades com a Integração Nacional, criando o Ministério de Desenvolvimento Regional. Em seguida criou o programa Casa Verde e Amarelo, em substituição ao Minha Casa Minha Vida. O resultado foi catastrófico para a população de baixa renda e, desde então, houve aumento de mais de 30% da população em situação de rua.