O Instituto Evandro Chagas (IEC) enviou, nesta terça-feira (7), seis profissionais para somar esforços com a equipe local na redução da crise sanitária e humanitária vivida pelo povo Yanomami.
A equipe é composta por microscopistas, auxiliares de enfermagem, técnicos de laboratório e pesquisadores de parasitologia. A missão de 16 dias compõe o plano emergencial do Ministério da Saúde e tem parceria da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
Os profissionais irão compor equipes multidisciplinares que já estão no local, focadas nos atendimentos prestados na Casa de Saúde Indígena (Casai) e percorrer polos de atendimento de saúde nos territórios indígenas.
A proposta inclui ações como: diagnóstico situacional e laboratorial, administração e supervisão de tratamento específico e educação em saúde. A expectativa é que essas ações contribuam para reduzir as fontes de infecção, surgimento de novos casos, formas graves e óbitos por malária, assegurando, assim, a manutenção das ferramentas de prevenção e controle da doença no local.
Toda a equipe passou por orientação prévia, específica para profissionais de saúde que fazem viagens em situação de emergência em saúde pública. A orientação abordou a contextualização sobre a emergência, instrução sobre cuidados individuais, uso de equipamento de proteção individual (EPI) e treinamento para alinhamento das ações que serão desenvolvidas em campo.
Para auxiliar na operacionalização do trabalho, os profissionais levaram equipamentos e materiais de laboratório destinados às ações de vigilância e assistência em saúde.
O INSTITUTO
Com 86 anos de história, o IEC é um instituto de pesquisa ligado à Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde. A instituição é referência em pesquisas sobre doenças tropicais e saúde ambiental na região amazônica, com tradição na condução de trabalho de campo, em que se destaca a excelência no atendimento, diagnóstico e tratamento de doenças infecto-parasitárias como a malária e parasitoses intestinais, agravos que assolam o povo Yanomami pela situação de desassistência.
Fonte: Ministério da Saúde