O Departamento de Trânsito do Estado (Detran) celebra os resultados das intensificadas ações de fiscalização e educação no trânsito realizadas nos últimos quatro anos. Entre 2022 e 2024, o número de infrações por não uso do cinto de segurança caiu cerca de 25%.
Em 2022, foram registradas 22.027 infrações de motoristas dirigindo sem o cinto. Em 2023, o número caiu para 15.873, e, em 2024, para 12.447.
Para Renata Coelho, diretora-geral do Detran, a redução é fruto do esforço das equipes de fiscalização e das diversas campanhas educativas. “Nosso objetivo é conscientizar os motoristas sobre a importância do cinto de segurança, que salva vidas e é um item essencial de proteção no trânsito”, afirmou.
Esses resultados são atribuídos ao aumento da fiscalização e às ações educativas, que não se limitam às vias, mas também alcançam escolas, empresas e instituições públicas e privadas em todo o Estado.
Maior Presença nas Estradas
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Em 2024, o Detran visitou 47 municípios, orientando motoristas e pedestres sobre os riscos da negligência com dispositivos de segurança, como o cinto de segurança e o capacete. Além disso, a presença de agentes nas rodovias estaduais foi ampliada, com o apoio do videomonitoramento.
O diretor Técnico-Operacional do Detran, Bento Gouveia, destacou que o uso do cinto é uma prioridade do Departamento. “As pessoas são projetadas para fora do veículo durante um acidente. A conscientização sobre o uso do cinto tem sido uma das nossas principais campanhas, e os resultados são visíveis”, comentou.
Obrigações e Penalidades
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) exige o uso do cinto de segurança por todos os ocupantes de veículos. A infração por não usá-lo é grave, resultando em multa de R$ 195,23 e a adição de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O condutor é responsável por garantir que todos no veículo utilizem o cinto durante a viagem.
