Pará

Influenza Aviária: Pará não registra caso, mas reforça medidas de vigilância

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) informou que não há nenhum caso no Estado de Influenza Aviária. Foto-Wagner Santana/Diário do Pará.
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) informou que não há nenhum caso no Estado de Influenza Aviária. Foto-Wagner Santana/Diário do Pará.

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) informou que não há nenhum caso no Estado de Influenza Aviária e que vem intensificando as ações de vigilância sanitária, medidas de prevenção, e está elaborando o Plano de Contingência Estadual, além de qualificar as equipes que atuam na Emergência Sanitária.

A Agência também informou ao DIÁRO está elaborando uma portaria para estabelecer o bloqueio sanitário nas granjas como uma medida de prevenção.

Para identificar precocemente a doença, a Agência de Defesa destaca que está executando o componente 4 dos 5 que formam o Plano de Vigilância de Influenza Aviária e Doença de Newcastle criado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

O componente 4 tem foco em aves de subsistência, que são para consumo da família, e as equipes da Adepará percorrerão 35 municípios que possuem essa cultura, realizando a coleta de material biológico das aves para estudo. As amostras serão enviadas para análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária, na cidade de Campinas, em São Paulo.

A investigação epidemiológica no plantel avícola industrial ocorreu em quase 100 Granjas de 21 municípios paraenses. Foram investigadas 1.122 aves e coletadas 16.930 amostras biológicas.

“A Agência de Defesa está trabalhando para a proteção e prevenção da influenza Aviária nas aves domésticas e silvestres no estado”, informou em nota a Adepará.

Segundo a Agência, caso identifique animais doentes e alta mortalidade em aves silvestres ou domésticas, a comunicação deve ser feita à Adepará nos escritórios da Agência localizadas todo estado ou por meio do SISBRAVET (http://sistemasweb.agricultura.gov.br/sisbravet/manterNotificacao!abrirFormInterne/t.action)

ESTADO DE EMERGÊNCIA

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, declarou estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional em função da detecção da infecção pelo vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) – H5N1 – em aves silvestres no Brasil. A medida foi publicada na edição extra do Diário Oficial da União desta segunda-feira (22), na Portaria nº 587.

O Ato vale por 180 dias e é mais uma medida do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para evitar que a doença chegue na produção de aves de subsistência e comercial, bem como para preservar a fauna e a saúde humana.

No início da semana, o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), unidade de referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), confirmou três novos casos positivos para influenza aviária (H5N1) no estado de Espírito Santo, que estavam em investigações desde a semana passada.

As aves silvestres da espécie Thalasseus acuflavidus (nome popular Trinta-réis-de-bando) foram encontradas nos municípios de Linhares, Itapemirim e Vitória.

Até o momento, são oito casos confirmados em aves silvestres, sendo sete no estado do Espírito Santo (três ainda aguardando o sequenciamento), nos municípios de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares e Itapemirim, e um caso no estado do Rio de Janeiro, em São João da Barra. As aves são das espécies Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando), Sula leucogaster (atobá-pardo) e Thalasseus maximus (trinta-réis real)