Grande Belém

Inflação aumenta 0,50% na região metropolitana de Belém

Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.
Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.

O mês de setembro de 2022 veio com alta na inflação de 0,50% na região metropolitana de Belém, contrapondo com o mês de agosto do mesmo ano, cuja taxa foi de deflação de -0,91%. Dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado hoje (27) pelo IBGE.

Setembro foi o nono mês de alta do IPCA-15 no período de um mês, ficando atrás dos meses de abril/22 (1,66%), setembro/21 (1,33%), março/22 (1,15%), fevereiro/22 (0,94%), janeiro/22 (0,82%), novembro/21 (0,76%), maio/22 (0,54%) e outubro/21 (0,51%).

A pesquisa também mostrou que, dentre as Regiões Metropolitanas pesquisadas, a Região de Belém foi a que apontou a taxa de maior alta no país em setembro, ficando a frente das regiões de Curitiba (0,03%), Rio de janeiro (-0,03%), Salvador (-0,17%), São Paulo (-0,44%), Belo Horizonte (-0,47%), Fortaleza (-0,58), Porto Alegre (-0,61) e Recife (-0,93%).

Dentre as categorias que tiveram mais alta na Região Metropolitana de Belém em setembro, pode-se destacar: Habitação (4,46%), Vestuário (1,66%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,84%), Despesas Pessoais (0,58%), Alimentação e Bebidas (0,39%), Educação (0,14%) e Artigos de Residência (0,01%). Já as categorias de Transportes (-2,26%) e Comunicação (-3,02%) tiveram deflação na região.

No que se refere a variação acumulada do ano, o IPCA-15 apontou a taxa de 4,65% para a Região Metropolitana de Belém. Já na variação acumulada dos últimos 12 meses, os índices foram de 6,31%.

A respeito do país como um todo, a pesquisa trouxe que o IPCA-15 de setembro para o Brasil foi de -0,37%. Esta foi a segunda deflação consecutiva do IPCA-15. Em agosto, o índice ficou em – 0,73%.

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 4,63% no país e, em 12 meses, de 7,96%, abaixo dos 9,60% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2021, a taxa foi de 1,14%. Apenas três dos nove grupos do IPCA-15 tiveram queda de preços no país: Transportes (-2,35%), Comunicação (-2,74%) e Alimentação e Bebidas (-0,47%).