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IBGE: Pará fecha 2022 com 3,9 milhões de trabalhadores ocupados. Desemprego caiu 23%

Nada melhor do que começar a semana tendo várias possibilidades de ingressar no serviço público através de concursos ou processos seletivos.
O adicional noturno é uma obrigação legal. Está previsto na Constituição Federal e na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que dizem: a remuneração do trabalhador noturno deve ser maior que a do trabalhador diurno. Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que o Pará encerrou o quarto trimestre de 2022 com quase 3,9 milhões de trabalhadores empregados.

Outra informação importante: na comparação com o ano anterior, entre outubro e dezembro, o total de desempregados recuou quase 23%, ou seja, 103 mil pessoas a menos desocupadas.

O Dieese/PA analisou os dados do IBGE e apontou que houve ainda um crescimento de quase 6% no período da pesquisa em relação ao recorte de 2021, o que representa 216 mil pessoas a mais ocupadas, e o Estado alcançou ao final de 2022 um total de 3.868 milhões de pessoas empregadas no setor privado ou público ou sem carteira assinada e trabalhadores domésticos com ou sem carteira – um ano antes, o número de empregados atingiu 3.652 milhões.

Já em relação ao número de pessoas sem emprego, houve uma diminuição considerável: saindo de 450 mil em 2021 para 347 mil no ano seguinte. O estudo revelou também que 1,194 milhão trabalham por conta própria e 188 mil estão na condição de trabalhador familiar auxiliar.

BRASIL
No País, a taxa de desocupação chegou a 7,9% no trimestre encerrado em dezembro de 2022, um recuo de 0,8 ponto percentual (p.p.) em comparação com o trimestre de julho a setembro. Com o resultado, a taxa média anual do índice foi de 9,3% no ano, o que representa uma retração de 3,9 p.p. frente a de 2021, quando marcou 13,2%.

O resultado anual é o menor desde 2015, mostrando que o mercado de trabalho não apenas confirma a tendência de recuperação após o impacto da pandemia da COVID-19, como ultrapassa o patamar pré-pandemia.

“O ano de 2021 foi de transição, saindo do pior momento da série histórica, sob o impacto da pandemia e do isolamento ocorrido em 2020. Já 2022 marca a consolidação do processo de recuperação” afirma Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. “Em dois anos, a desocupação do mercado de trabalho recuou 4,5 p.p.”, calcula.