Pará

IBGE: Número de pessoas em extrema pobreza cai no Pará

Dos 2.144.435 de candidatos com inscrições confirmadas no chamado “Enem dos Concursos”, 996.395 estarão na disputa pelas 895 vagas efetivas de níveis médio e superior do IBGE Foto: Celso Rodrigues
Dos 2.144.435 de candidatos com inscrições confirmadas no chamado “Enem dos Concursos”, 996.395 estarão na disputa pelas 895 vagas efetivas de níveis médio e superior do IBGE Foto: Celso Rodrigues

O IBGE divulgou nesta quarta-feira, 6, a Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2023. O percentual de pessoas em extrema pobreza, ou seja, que viviam com menos de R$ 200,00 por mês, no Brasil, caiu de 9,0% (2021) para 5,9% (2022).

No Pará, houve queda para 7,5% (era de 15,3%, em 2021). Já a proporção de pessoas em situação de pobreza no Brasil – quem vivia com até R$ 637,00 por mês – caiu de 36,7% em 2021 para 31,6% em 2022. No Pará, a queda foi de 55,1% (2011) para 47% (2022).

A Síntese de Indicadores Sociais oferece informações com base em quatro eixos fundamentais: Estrutura econômica e mercado de trabalho; Padrão de vida e distribuição de rendimentos; Condições de moradia; e Educação. A produção da “Síntese” objetiva traçar um perfil das condições de vida da população brasileira, ressaltando níveis de bem-estar das pessoas, famílias e grupos populacionais, tendo como eixo a perspectiva das desigualdades entre os grupos sociais; bem como subsidiar o Estado brasileiro com indicadores para a elaboração de planejamento de políticas públicas no campo social; além de oferecer subsídios às discussões das agendas internacionais de desenvolvimento (Agenda 2030/ODS – ONU).

Outro detalhe na pesquisa: o percentual de jovens que não estudam e não estão ocupados no Pará foi de 24,5% em 2022: 5% a menos que em 2021 (29,5%). A média Brasil para 2022 foi de 22,3%. Segundo condição em relação à força de trabalho, o percentual de jovens que não estudavam e não estavam ocupados, em 2022, no Brasil, foi de 34,1% “na força de trabalho” e 65,9% “fora da força de trabalho”.

A região Norte registrou percentuais de 26,2% na força de trabalho e 73,8% fora da força. No Pará, esses percentuais ficaram em 25,3% na força e 74,7% fora da força.

MORADIA E TELEFONE
No Pará, 77,7% da população vive em moradia própria já paga; 2,7% em imóvel próprio ainda sendo pago; 11,7% vive em local alugado; 7,4% vive em local cedido por empregador ou familiar. Em 64,6% das moradias, os dormitórios são ocupados por até 2 moradores; em 12,2% por mais de três moradores.

A pesquisa aponta ainda que 94,5% da população do Pará tem telefone (fixo ou ao menos um celular); 92% tem geladeira; 41% tem máquina de lavar roupa; 24% tem automóvel; 38,3% tem motocicleta; 85% tem acesso à internet; e 22,6% tem microcomputador.