Pará

Hospital de Barcarena realiza parto raro com bebê empelicado. VEJA!

Trata-se de uma forma rara de nascimento, onde o bebê permanece dentro da bolsa amniótica durante o parto – sem que haja seu rompimento. Foto: Divulgação
Trata-se de uma forma rara de nascimento, onde o bebê permanece dentro da bolsa amniótica durante o parto – sem que haja seu rompimento. Foto: Divulgação

Nesta semana, o Hospital Materno-Infantil de Barcarena Dra. Anna Turan (HMIB), no interior paraense, realizou um parto gemelar que emocionou médicos e familiares, com uma das bebês empelicada. Trata-se de uma forma rara de nascimento, onde o bebê permanece dentro da bolsa amniótica durante o parto – sem que haja seu rompimento.

“A paciente deu entrada com sinais de trabalho de parto prematuro. Às 22h08, nasceu Eloise e, dois minutos depois, a Julia, que para a surpresa de todos estava empelicada. Isso permitiu à mãe e a acompanhante ver a bebê ainda dentro da bolsa amniótica, apresentando comportamento como se estivesse dentro do meio uterino”, conta Geovany Magalhães, enfermeiro obstetra e coordenador de Enfermagem da unidade.

O parto aconteceu na última terça-feira (22) e o momento marcante foi registrado pela acompanhante da mãe, Beatriz Azevedo, de 25 anos. Moradora de Belém, ela optou por buscar atendimento na fase final da gestação no HMIB por conhecer as práticas assistenciais e humanizadas da unidade.

Após ser retirada da bolsa amniótica, Júlia recebeu os primeiros cuidados e foi colocada em contato pele a pele com a mãe, assim como a irmã, ainda dentro do bloco cirúrgico. As irmãs seguem internadas na unidade para ganho de peso e recuperação, já que nasceram prematuras, com 36 semanas de gestação.

A unidade, localizada no interior paraense, pertence ao Governo do Estado e atua como referência para gestantes de alto risco para 11 municípios do Baixo Tocantins. Gerenciado pela Pró-Saúde desde a inauguração, em 2018, o HMIB se destaca pela implementação de boas práticas e projetos de humanização, que visam oferecer uma experiência positiva durante o parto e puerpério, garantindo a autonomia da gestante e participação da família durante este período, inclusive, em casos cirúrgicos, como o parto das gêmeas.