Agentes de segurança e fiscalização, que integram a 39ª fase da Operação Curupira, prenderam um homem em flagrante pela prática de crime ambiental, na zona rural de Novo Progresso, município do sudoeste paraense, no último sábado (31).
O flagrante ocorreu na estrada vicinal Rio Claro, no momento em que o homem ateava fogo na vegetação de uma propriedade privada, durante as ações de fiscalização executadas pelas equipes que integram a Operação Curupira na frente Novo Progresso, município que tem uma das bases fixas da ação governamental desde março de 2023.
O homem é funcionário da fazenda onde foi praticado o ato ilícito. Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Novo Progresso, onde foi autuado em flagrante por provocar incêndio em mata, conforme previsto no Artigo 41 da Lei nº 9.605/1998, que trata sobre crimes ambientais, e multado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas).
Combate e investigação
“Nós seguimos atuando muito fortemente, por meio da Operação Curupira, no combate a ilícitos ambientais em várias regiões do Estado, e temos obtido resultados muito positivos em relação à redução do desmatamento no Pará. Para isso, as equipes seguem com ações integradas ininterruptas, identificando as práticas ilícitas, autuando tanto quem as pratica, como os principais responsáveis, que são os mandantes. Em paralelo às ações em campo, nós também seguimos com a força-tarefa dentro da Polícia Civil que investiga a fundo os casos encontrados pela equipe de campo. Isso demonstra o que tanto valorizamos na segurança pública, que é o trabalho integrado de fiscalização e investigação, para que nós possamos chegar aos verdadeiros autores dos crimes ambientais no Pará”, afirmou Ualame Machado, secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social.
Após o flagrante e todos os procedimentos cabíveis, o indiciado teve fiança arbitrada e irá responder pelo crime em liberdade. A Polícia Civil instaurou inquérito e prossegue com as investigações, além da atuação das equipes na Operação Curupira, que mantém as diligências para localizar o proprietário da área onde o crime foi cometido.