Pará

Helder venceu em 128 dos 144 municípios do Pará

Helder venceu em 128 dos 144 municípios do Pará Helder venceu em 128 dos 144 municípios do Pará Helder venceu em 128 dos 144 municípios do Pará Helder venceu em 128 dos 144 municípios do Pará
Belém, Pará, Brasil. Cidade. Convenção MDB. 05-08-2022. Foto-Wagner Santana/Diário do Pará.
Belém, Pará, Brasil. Cidade. Convenção MDB. 05-08-2022. Foto-Wagner Santana/Diário do Pará.

Luiza Mello

Reeleito governador do Pará com 70,41% dos votos válidos, Helder Barbalho (MDB) venceu em 128 dos 144 municípios paraenses. Na região do Marajó, 15, das 16 cidades deram vitória acima de 80% de votos ao governador reeleito. Em pelo menos seis delas os votos superaram 90% de preferência dos eleitores, com maior registro em Gurupá, com 92,49% ante 7,29% de Zequinha Marinho (PL), que venceu apenas em 16 municípios paraenses, entre eles os com maiores
passivos ambientais.

Mas foi em Faro, no Baixo Amazonas, que Helder obteve a maior porcentagem de votos, 93,17%. Helder foi vencedor em dez das 12 regiões do Pará sendo que, depois do Marajó, a região do Tocantins deu a segunda maior vitória ao governador, com 84,78% dos votos válidos, ou 399.528 votos nominais.

A receita para conquistar a maior preferência eleitoral registrada no Brasil nas eleições gerais de 2022 começou com um governo de metas e austeridade fiscal e culminou em abril, com a formação de um dos palanques mais amplos e heterodoxos do país, com 16 legendas unidas em torno da reeleição de Helder Barbalho.

ALEPA E BRASÍLIA

A votação expressiva de Helder Barbalho em todo o Pará garantiu a eleição da maior bancada governista na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa): dos 41 deputados estaduais, 35 fazem parte da aliança política que ajudou a reeleger o governador, sendo que 13 são do seu próprio partido, o MDB, entre eles o mais votado, Chamonzinho, com 109.287 votos. A oposição ficou com apenas seis cadeiras: PL com três parlamentares eleitos, PSC com dois e Psol um.

Não é diferente na bancada federal, onde o MDB conseguiu a maioria das 17 cadeiras no plenário da Câmara dos Deputados, com a eleição de nove parlamentares, além de cinco aliados: dois do PT, dois do PSD e um do União Brasil. O PL, principal oposição ao governador Helder Barbalho no Pará, conseguiu eleger três deputados federais.

A costura política reuniu em uma só proposta, além do MDB, PT, União Brasil, PDT, PP, Republicanos, PSB, PSD, PSDB, Cidadania, PV, PC do B, PTB, Podemos, DC e Avante. Em comum, os líderes partidários justificaram a gestão do governo sob a batuta de Helder, que levou o Pará a outro patamar.

 

Governador uniu partidos em grande aliança histórica

Um dos responsáveis pela costura da grande aliança que levou Helder à vitória inédita no primeiro turno das eleições, o presidente do MDB no Pará, Jader Barbalho Filho, destaca o respeito pelas diferenças em cada um dos partidos que compõe a aliança.

“Começamos pelo respeito pelas preferências do grupo, há aqueles que apoiavam o Ciro [Gomes], outros que apoiam o Lula, tínhamos nossa candidata, a senadora Simone Tebet (MDB) e aqueles que estavam apoiando o presidente Bolsonaro. Isso mostra como o governador soube conduzir e aglutinar, e aglutinou, foi a maior coligação desta eleição. Os partidos entenderam que o melhor caminho era com o governo Helder pelo trabalho que ele desenvolveu nesses primeiros quatro anos e o governador soube respeitar os espaços e a individualidade de cada uma dessas frentes partidárias”, destacou Jader Filho.

A coligação de Helder foi a maior do Brasil: Foto-Wagner Santana/Diário do Pará.

Para o presidente do MDB paraense, o sucesso na reeleição do governador Helder reforça a necessidade de fortalecer a aliança e de dialogar com os partidos para que possam estar unidos em prol do Pará.

“Essa votação que o governador teve, com mais de três milhões de votos, mais de 70% dos votos válidos é muito importante, mas também aumenta muito a nossa responsabilidade”, afirma o dirigente. Jader ressalta que o segundo governo deve, obrigatoriamente, ser melhor que o primeiro.

“Vai ser um comparativo para os partidos e para os eleitores. Por essa razão é necessário, acima de tudo, melhorar os serviços, melhorar a educação a saúde, oferecer mais segurança pública, gerar mais empregos e oportunidades além de trazer mais obras estruturantes para o nosso Estado e assim garantir que nossa aliança continue firme para ajudar o governador a fazer um governo do tamanho da votação que ele teve”, complementou.