O Governo do Pará participa de um dos principais eventos da economia global, a 54ª edição do Fórum Econômico Mundial, realizado na cidade de Davos, na Suíça. O evento conta com a presença do governador Helder Barbalho que leva ao centro das discussões globais, as estratégias de bioeconomia, restauração florestal e rastreabilidade da cadeia da pecuária – iniciativas pioneiras no país que já estão em implementação no estado. O evento reúnem chefes de estado, de governo e lideranças empresariais.
Esta é a terceira vez que o Pará participa do Fórum, importante momento visto que a capital paraense, Belém, está confirmada como sede da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 30), que acontece em novembro de 2025. Para este importante momento, o governador Helder Barbalho chega com um lastro de importantes resultados de políticas que aliam conservação florestal e desenvolvimento, com destaque para a redução do desmatamento em 21%, registrado em 2023 pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e para 45 diferentes ações previstas no Plano Estadual de Bioeconomia já executadas em 1 ano, impactando mais de 67 mil pessoas.
“Chegamos a Davos com um importante caminho percorrido. Desde a implementação do Plano Estadual Amazônia Agora, estamos registrando resultados importantes, como a redução de 21% do desmatamento, no ano passado, e também com resultados de impacto em nossa estratégia estadual de bioeconomia, que é a chave para garantirmos a transição para uma economia de baixo carbono em nosso estado, com valorização da floresta viva”, explica o governador.
O chefe do Executivo Estadual ainda reforçou o que foi apresentado durante a COP 28, em Dubai e o que se espera da COP 30, em Belém.
“Estamos trazendo até aqui o Plano de Recuperação da Vegetação Nativa, que lançamos na COP 28 e que já está em implementação, com o pagamento de R$1,4 mil a produtores rurais, por meio do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). Além disso, também teremos a oportunidade de destacar o Programa de Rastreabilidade da Cadeia da Pecuária, por meio do qual vamos rastrear 26 milhões de cabeças de gado até 2026, investindo em tecnologia e sustentabilidade em uma das nossas principais vocações existentes. É nessa trajetória de resultados de impacto que caminhamos rumo à COP 30”, destaca Helder Barbalho.
A participação do Pará é resultado de um convite feito ao governador durante a Semana do Clima em Nova York, no ano passado, durante uma reunião com a embaixadora Marisol Argueta, do Fórum Econômico Mundial, e Jack Hurd, do Tropical Forest Alliance.
No evento, Helder buscará investimentos estrangeiros que possam contribuir para o desenvolvimento sustentável do Estado do Pará e da Amazônia e para a preservação ambiental.
“Esta é mais uma oportunidade que o Estado do Pará tem para mostrar as oportunidades que hoje nós temos, em termos de investimentos, em um ambiente qualificado e propício para abrirmos o nosso leque de políticas e estratégias que, em parceria com a iniciativa-privada, ganharão tração e devem proporcionar os resultados que queremos. Nos últimos anos, o Pará ganhou espaço no cenário internacional, graças ao pioneirismo do governador Helder Barbalho, e o nossa participação no Fórum de 2024 representa, além de mais uma oportunidade, a consolidação do Pará como um player global cada vez mais relevante”, destaca o titular da secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Mauro O’ de Almeida.
Sobre o evento – O Fórum Econômico Mundial (World Economic Forum – WEF) reúne anualmente em Davos, Suíça, líderes políticos e empresariais e representantes da academia e de outros segmentos para discutir os principais desafios globais da atualidade no cenário econômico.
Em 2024, o evento que está na edição de número 54, traz o tema “Reconstruindo a Confiança”, e destaca temas como a inteligência artificial como força motriz da economia, crescimento, criação de empregos e as estratégias de longo prazo para o clima, natureza e energia.
O Fórum de Davos 2024 marca o retorno de temas tradicionais ao centro do debate, como as questões ambientais, sociais e de governança, além da atração de investimentos em bioeconomia e economia verde, inteligência artificial e indústria 4.0.