MANIFESTAÇÃO

Helder defende diálogo com indígenas e critica ocupação prolongada

Entenda a manifestação na Seduc e os esforços do governador Helder Barbalho para atender as demandas dos manifestantes indígenas.

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Entenda a manifestação na Seduc e os esforços do governador Helder Barbalho para atender as demandas dos manifestantes indígenas.
Entenda a manifestação na Seduc e os esforços do governador Helder Barbalho para atender as demandas dos manifestantes indígenas.. Foto: Rodrigo Pinheiro/Ag. Pará

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), se manifestou sobre a ocupação da sede da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que já dura mais de 15 dias, e sobre os esforços do governo para esclarecer as demandas e manter o diálogo com os manifestantes indígenas. Em um vídeo publicado em sua conta na rede social X, antigo Twitter, o governador esclareceu que a movimentação teve início devido a informações equivocadas, que afirmavam que o governo estava eliminando o sistema de educação presencial nas aldeias indígenas e substituindo-o por um modelo de ensino à distância.

“Tudo isso foi desmentido e esclarecido. A informação de que a educação presencial seria extinta nunca foi verdadeira. O nosso compromisso com a educação nas aldeias continua firme, e todas as questões levantadas foram atendidas pelo Governo do Estado. O diálogo foi fundamental para chegarmos a um acordo”, afirmou Helder Barbalho.

De acordo com o governador, as principais demandas do movimento foram atendidas com compromissos claros do governo. No entanto, apesar dos avanços, a ocupação continua. “As demandas foram atendidas integralmente, mas o grupo de manifestantes, estranhamente, não concordou em encerrar a ocupação. Dos oito representantes indígenas do estado, sete aceitaram o acordo e se comprometeram publicamente. Apenas um grupo se recusou a participar da reunião e não aceitou o que foi proposto”, explicou Barbalho.

O governador relatou que liderou uma reunião de mais de quatro horas com os representantes indígenas para garantir o retorno das atividades na Seduc e o pleno funcionamento dos servidores públicos responsáveis pela educação. No entanto, o grupo que não aceitou o acordo não compareceu à reunião. “Com a insistência da Ministra dos Povos Indígenas, uma nova agenda foi aberta, e eu pude ouvir todos os envolvidos para garantir que as demandas continuassem sendo atendidas. Infelizmente, o grupo não aceitou o acordo“, disse.

Helder Barbalho também enfatizou que o governo está sempre aberto ao diálogo com quem apresenta pautas claras e representativas das necessidades da sociedade, mas que, no caso atual, isso não está ocorrendo. “A ocupação já dura mais de 15 dias e está causando danos à sede da Secretaria e impedindo que os funcionários desempenhem suas funções na educação do estado. Vamos continuar dialogando, mas prezamos pelo respeito e pelo atendimento das pautas indígenas e pela continuidade da educação no Pará”, afirmou.

Por fim, o governador reafirmou que o governo permanece comprometido em resolver a situação com respeito às demandas e de forma transparente, mas lamentou que a ocupação tenha se prolongado além do necessário. “Estamos dispostos a seguir com o diálogo, mas a educação no nosso estado não pode ser prejudicada. A sociedade paraense merece um atendimento contínuo e de qualidade, e nossa missão é garantir isso”, concluiu Helder Barbalho.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.