Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer em mulheres no Brasil. Considerando o Outubro Rosa e que a prevenção primária e a detecção precoce contribuem para a redução da incidência e mortalidade da doença, ontem (22), o Grupo RBA promoveu uma palestra, no auditório da empresa, para as funcionárias da emissora se munirem de informações acerca de “Fatores de Risco e Prevenção do Câncer de Mama”.
A palestrante Marta Solange Costa, que é enfermeira oncológica e doutoranda em Oncologia e Ciências Médicas pela Universidade Federal do Pará (UFPA), pontuou a importância de momentos de informação como este, considerando que com os afazeres domésticos e a demanda no ambiente de trabalho, a mulher precisa ser lembrada sobre o cuidado que deve ter consigo mesma.
Marta Solange Costa, que também é lotada na Coordenação Estadual de Atenção Oncológica, pontuou que a prevenção primária é referente aos hábitos de vida, como alimentação saudável, atividade física e evitar o consumo excessivo de bebida alcoólica. A enfermeira oncológica ressaltou ainda sobre a importância da realização de exames anuais, como de mamografia e ultrassonografia mamária, tal como a autopalpação da mama.
“As mulheres precisam se conhecer e conhecer os fatores de risco. Quanto mais cedo detectar nódulos, mais cedo pode-se diagnosticar e maiores são as chances de cura. Esse momento proporcionado pela empresa é muito importante para as mulheres lembrarem de cuidar de si”.
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A auxiliar de serviços gerais Joseane Siqueira, de 38 anos, participou da palestra. “Sempre faço os exames, sempre arranjo um tempo para cuidar de mim. E uma palestra como essa é importante para que outras mulheres não procurem por atendimento tarde. Temos que nos cuidar primeiramente para depois cuidarmos dos outros”, conta.
Luciana Hage, relações públicas do Grupo RBA, destaca que momentos como este são necessários para as colaboradoras. “É uma maneira da empresa dizer que está atenta ao que a gente realmente precisa e a gente precisa de saúde para realizar nossas próprias funções laborais. E a gente não perde, a gente ganha informação, ganha numa conversa e às vezes até numa reuniãozinha bem informal para podermos conversar umas com as outras”.
