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Grupo de prevenção de desastres do G20 se reúne em Belém

Conheça as ações apresentadas na reunião do G20 sobre mudanças climáticas. Prevenção de desastres climáticos em periferias brasileiras.

Conheça as mudanças no ranking mundial de PIB das principais economias do mundo ao longo dos 25 anos do G20.
Conheça as mudanças no ranking mundial de PIB das principais economias do mundo ao longo dos 25 anos do G20.

A reunião do Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres (GTRRD) do G20, que ocorre na próxima semana, em Belém, será um espaço de busca de soluções e troca de boas práticas para que os países possam enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas, segundo o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff. O evento ocorrerá nos dias 30 e 31 de outubro e 01 de novembro.

“Esse grupo do G20 se propõe a discutir problemas climáticos e apontar direções, apontar soluções, no sentido de que os países que fazem parte desse grupo possam adotar e replicar isso para outros países além do G20. É uma discussão intensa de boas práticas”, disse Wolnei Wolff em entrevista o programa A Voz do Brasil, desta terça-feira (22/10).

A reunião vai discutir os principais problemas que o Brasil e as nações que compõem o G20 enfrentam diante das mudanças climáticas nos dias atuais, como chuvas intensas e secas severas. Na ocasião, serão apresentadas ações de prevenção de desastres climáticos em periferias brasileiras.

No Brasil, o foco é acelerar a prevenção. Ainda em entrevista, Wolnei Wolff conta que, a partir de 2012, ocorreu uma quebra de paradigma com a discussão sobre a prevenção assumindo o protagonismo.

“Começamos discutir prevenção a partir de 2012 quando foi instituída a Política Nacional de Prevenção e Defesa Civil e ali houve uma quebra de paradigma porque antes só se discutia a gestão do desastre e se passou a discutir a gestão dos riscos, ai colocado a prevenção. Foi nesse momento, com a presidente Dilma Rousseff, que o governo conseguiu alocar recursos dentro do orçamento do Governo Federal para que fosse possível fazer obras de prevenção”, detalhou. Segundo ele, a partir de então, grandes obras de macro e micro drenagem e de contenção de encostas passaram a ser feitas com os recursos.

“Com a volta do presidente Lula, foi possível reestabelecer esses orçamentos que haviam sido esgotados no governo anterior e voltamos a ter orçamento suficiente para retomar essas obras de prevenção no Brasil”, completou.

Entre as prioridades do Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres do G20 estão:

 – Combater as desigualdades e reduzir as vulnerabilidades;
 – Cobertura global dos sistemas de alerta precoce;
 – Infraestruturas resilientes a catástrofes e às alterações climáticas;
 – Estratégias de Financiamento para Redução do Risco de Desastres;
 – Recuperação, Reabilitação e Reconstrução em Caso de Desastres;
 – Soluções baseadas na natureza.