Pará

Governo Lula: Helder é confirmado na equipe de transição. Veja outros paraenses indicados

Helder Barbalho (MDB) vai fazer parte da equipe de transição do grupo temático que vai reavaliar e definir as futuras ações para o Desenvolvimento Regional. Foto: Ricardo Stuckert
Helder Barbalho (MDB) vai fazer parte da equipe de transição do grupo temático que vai reavaliar e definir as futuras ações para o Desenvolvimento Regional. Foto: Ricardo Stuckert

Luiza Mello

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, anunciou nesta quarta-feira, 16, mais nomes para integrar o gabinete da transição no governo Lula. Entre os indicados está o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), que vai fazer parte da equipe de transição do grupo temático que vai reavaliar e definir as futuras ações para o Desenvolvimento Regional. Helder foi ministro da Integração Nacional.

Antes disso, assumiu a pasta da Pesca e Aquicultura e posteriormente, foi ministro-chefe da Secretaria Nacional dos Portos. Graduado em administração pela Universidade da Amazônia, é pós-graduado com MBA Executivo em gestão pública pela Fundação Getúlio Vargas.

Nas redes sociais, o governador paraense disse que está “muito otimista com os novos desafios” e agradeceu o convite feito pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin para compor grupo de desenvolvimento regional.

“Juntos vamos pensar o desenvolvimento regional do país. Além de ter sido ministro da Integração Nacional, temos a contribuição sobre um novo modelo de desenvolvimento sustentável para a Amazônia”, publicou.

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) é uma das principais pastas responsáveis pela condução de políticas públicas nas regiões mais pobres do Brasil.

Também integra a equipe de transição do Desenvolvimento Regional, ao lado do governador Helder, a paraense Esther Bemerguy, ex-secretária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República. Graduada em Economia, com especializações em Ciências Sociais Aplicadas; Crescimento, Flutuações e Planejamento Econômico; e Crescimento e Desenvolvimento Econômico, ela já trabalhou na Prefeitura de Belém. Bemerguy é servidora pública concursada.

Outro integrante do mesmo grupo temático é o professor e Doutor em Geografia, Adolfo da Costa Oliveira. Filiado ao PSol, fez mestrado em Educação Popular do Campo e Território, com trabalho focado na prática educativa na Amazônia ribeirinha. “Bora juntos construir um novo Brasil?”, registrou o professor Adolfo nas redes sociais.

Livia Duarte, eleita deputada estadual pelo PSol paraense vai integrar o grupo temático que analisa políticas de igualdade racial para o governo Lula.

Outros paraenses indicados para a transição são: o ex-deputado federal e economista, Cláudio Puty, na área de planejamento; Márcio Meira no grupo que vai trabalhar com povos tradicionais; Zé Carlos Lima (PV) que estará na equipe que vai atuar com temas ligados ao meio ambiente.

O professor titular da Faculdade de Engenharia de Computação e Telecomunicações, do Instituto de Tecnologia, da Universidade Federal do Pará, Carlos Renato Lisboa Francês, também vai integrar a equipe de transição

O vice-presidente Geraldo Alckmin já havia indicado para compor a equipe de transição, o senador emedebista Jader Barbalho, que vai ser um dos conselheiros políticos do presidente Lula.

O reitor do Instituto Federal do Pará (IFPA), Cláudio Alex da Rocha, foi indicado para fazer parte do grupo temático que vai analisar a real situação da Educação no Brasil, uma das áreas mais flageladas pelo governo de Jair Bolsonaro. Cláudio Alex é presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

O gabinete de transição do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva terá 31 grupos técnicos que vão debater temas como agricultura, assistência social, cultura, economia, educação, saúde, entre outros.

O trabalho será realizado em 50 dias, conforme informou o vice-presidente Geraldo Alckmin. Ele acentua que os nomes escolhidos para o governo de transição podem não ser nomeados para a gestão de Lula em 2023.

“O presidente Lula deixou claro que a transição, os que vão participar da transição, não têm relação direta com o ministério, com o governo. Podem participar, podem não participar, mas são questões bastante distintas. Esse é um trabalho de 50 dias”, informou Alckmin à imprensa.

“Esse é um trabalho de busca a informações, de continuidade, de não interrupção de serviços públicos, de transparência, regido por lei e pautado no interesse público”, concluiu.