Pará

Governo Federal avalia rota terrestre entre Pará e Amapá

As pistas renovadas vão do Km 794 ao 839 e estão inseridas em contrato de manutenção que se estende por quase 200 quilômetros da rodovia. Foto: Divulgação
As pistas renovadas vão do Km 794 ao 839 e estão inseridas em contrato de manutenção que se estende por quase 200 quilômetros da rodovia. Foto: Divulgação

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, recebeu, nesta quarta-feira (25), a prefeita de Almeirim (PA), Lúcia Carvalho. A pauta foi centrada em projetos que fomentem o desenvolvimento na região da divisa entre o nordeste do Pará e o Amapá. Um dos pontos de destaque é a possibilidade de integração do estado do Amapá ao estado do Pará por via terrestre, com a interligação da BR-156 com a BR-254.

“Esta ação é pensada há décadas e vai facilitar a integração da região amazônica, além de poder facilitar o comércio no Norte do Brasil e a integração com o Platô das Guianas e o Caribe. O Ministério tem a missão de estruturar projetos com essa visão de integração e desenvolvimento regional”, destacou o ministro Waldez Góes.

Durante o encontro, o ministro também apresentou a Estratégia Rotas de Integração Nacional, especialmente as Rotas do Cacau e do Leite.

As Rotas de Integração Nacional são redes de Arranjos Produtivos Locais (APLs) associadas a cadeias produtivas estratégicas capazes de promover a inclusão produtiva e o desenvolvimento sustentável das regiões brasileiras priorizadas pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR).

A iniciativa busca promover a coordenação de ações públicas e privadas em polos selecionados, mediante o compartilhamento de informações e o aproveitamento de sinergias coletivas a fim de propiciar a inovação, a diferenciação, a competitividade e a sustentabilidade dos empreendimentos associados, contribuindo, assim, para a inclusão produtiva, inovação e o desenvolvimento regional.

Atualmente, há 11 Rotas reconhecidas pelo Governo Federal: do Açaí, da Biodiversidade, do Cacau, do Cordeiro, da Economia Circular, da Fruticultura, do Leite, do Mel, da Moda, do Pescado e da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

No Pará, cinco polos estão em funcionamento. São três da Rota do Açaí: Baixo Tocantins, Marajó e Nordeste Paraense; a unidade Sudeste Paraense da Rota do Mel; e o polo Transamazônica da Rota da Biodiversidade.