Pará

Governo do Pará vai reformar escolas para servir de dormitório na COP30

O governador do Pará, Helder Barbalho, assina nesta terça-feira, 9, a ordem de serviço que garante a reforma de 11 escolas que servirão de alojamento
O governador do Pará, Helder Barbalho, assina nesta terça-feira, 9, a ordem de serviço que garante a reforma de 11 escolas que servirão de alojamento

O governador do Pará, Helder Barbalho, assina nesta terça-feira, 9, a ordem de serviço que garante a reforma de 11 escolas que servirão de alojamento para a Conferência das Partes das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em 2025 na capital paraense. A assinatura será na escola Graziela Moura Ribeiro, uma das unidades de ensino que serão reconstruídas.

As reformas irão adequar as escolas para funcionar no padrão de hostels, com novos banheiros e beliches que irão conceder a capacidade para hospedar aproximadamente 5 mil pessoas. Ao todo 17 escolas devem receber este tratamento – quatro já estão em obras além das onze cujas ordens de serviço serão assinadas nesta terça e 2 estão em processo de licitação.

Os trabalhos devem ser iniciados no momento em que as ordens de serviço forem assinadas, e trarão um benefício duplo para o estado: além de garantirem oferta de leitos para os participantes da conferência climática, também serão um importante legado da COP, deixando escolas reconstuídas e equipadas para alunos de ensino fundamental e médio da rede pública estadual.

A utilização de escolas durante a COP é uma das estratégias do estado para suprir a demanda por leitos para a realização do evento. A estimativa da organização da COP 30 é que Belém receba um fluxo de visitantes compatível com o registrado na COP de Dubai, ou seja, de aproximadamente 50 mil pessoas no dia de pico, quando ocorre o encontro dos chefes de estado.

Para atender a este público Belém contará com a expansão e reforma da rede hoteleira através de investimentos do FUNGETUR do Ministério do Turismo com recurso liberados através do Banpará, oferta de aluguéis de curta temporada através de aplicativos de hospedagem, e também com a utilização de navios cruzeiro que deverão ancorar no porto de Belém e funcionar como hotéis flutuantes.