O governo do Pará, o ministério da previdência social e entidades empresariais estaduais assinaram, nesta sexta-feira (11), um acordo para a criação do “Edifício COP30”, um espaço que será feito no centro de Belém para oferecer qualificação profissional e alojamentos durante o período da conferência climática da ONU, que será realizada na capital paraense no mês de novembro de 2025.
O espaço escolhido para a construção do “Edifício COP30″ foi o abrigo prédio do INSS, que funcionava na avenida Nazaré até ser atingido por um incêndio em 2010. Desde então o imóvel, que possui localização privilegiada, estava sem uso. “Este acordo partiu da necessidade da cidade ter de volta este equipamento, e fazer um uso dele que possa trazer benefícios para o estado”, disse o governador do Pará, Helder Barbalho, que assinou junto ao ministro Carlos Lupi uma proposta de alienação do imóvel para que ele tenha um novo propósito.
“A transformação do prédio do INSS é um dos exemplos das conquistas que a parceria garantirá para a cidade e o estado, que fortalecerão suas economias e gerarão milhares de empregos”, disse o Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. “Estamos trabalhando juntos para que o Brasil realize um grande evento, pois a COP30 simboliza o compromisso público por um mundo melhor para todos”, completou o ministro.
Alojamento e capacitação
O antigo prédio do INSS irá passar por um processo de recomposição para se tornar “Edifício COP 30”, que será um espaço de uso coletivo das entidades empresariais do Pará como Faepa, Fiepa, Fecomércio e Sebrae. Cada entidade terá um andar próprio, e o restante do edifício será reformado para funcionar como alojamento para os membros destas entidades em grandes eventos como a COP 30.
“Nós vamos recompor o prédio para fazer treinamento de idiomas, preparar taxistas e todos aqueles que vão recepcionar turistas, cursos gastronomia para mostrar para o mundo a nossa cultura, e nos outros andares, a pedido do governador, vamos fazer alojamentos até a COP para aqueles que vierem nos visitar”, explica Carlos Xavier, presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Pará.