Pará

Governo cria Comitê Estadual para a COP 30 para iniciar preparação

o "Espaço COP30" é um local que vai reunir os coordenadores das ações relacionadas à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças de Clima no Estado Foto-Wagner Santana/Diário do Pará.
o "Espaço COP30" é um local que vai reunir os coordenadores das ações relacionadas à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças de Clima no Estado Foto-Wagner Santana/Diário do Pará.

O Governo do Pará criou o Comitê Estadual para a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP 30, que será sediada em Belém no ano de 2025, para estabelecer agenda de trabalho, com definição de fluxos, cronograma, periodicidade de reuniões e outros procedimentos necessários para realização das atividades inerentes á sua finalidade intersetorial. Um decreto publicado no Diário Oficial do Estado, no dia 14 de junho, oficializou a composição.

Preside o grupo de trabalho a vice-governadora do Estado, Hana Ghassan Tuma, e participam ainda representantes da Secretaria de Estado Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), da Secretaria de Estado de Turismo (Setur), da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), da Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad), da Procuradoria-Geral do Estado do Pará (PGE), da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) e da Polícia Militar do Pará.

Dentre as competências do Comitê Estadual da COP30 estão subsidiar com conhecimento técnico e informações setoriais; participar de reuniões, eventos locais, regionais, nacionais e internacionais necessários para a realização da COP30; e contribuir para articulação interinstitucional e mobilização de organizações não governamentais com vistas à ampliação e qualificação da participação e governança.

Claudio Luciano Monteiro é secretário adjunto operacional da Segup e vai integrar o Comitê, uma iniciativa que ele afirma ser necessária, porque já começa a unir informações setoriais e trabalhar estratégias integradas e preparatórias indispensáveis ao evento.

“São muitos setores que vão precisar trabalhar unidos para promover uma programação à altura do que é COP. Segurança pública é algo central nesse evento porque é o que vai garantir a boa execução e tranquilidade de tudo o que será realizado. Então haverá atuação na área portuária, haverá varreduras voltadas ao antiterrorismo, todo um trabalho de prevenção, uma estrutura de inteligência que acompanhe as movimentações internacionais, será um trabalho muito amplo”, avalia.