Pará

IBGE: ganho de renda destaca Pará no Brasil

Vale alimentação escolar ajudou a movimentar a economia do Estado e garantiu renda à população.
Foto: Eliseu Dias/Ascom Seduc
Vale alimentação escolar ajudou a movimentar a economia do Estado e garantiu renda à população. Foto: Eliseu Dias/Ascom Seduc

O Pará é o terceiro estado do Brasil com o maior ganho substancial na renda (+41%) em 2021, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os números foram divulgados nesta sexta-feira (18), e mostram os valores dos rendimentos domiciliares per capita referentes a 2021 para o Brasil, calculados com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD).

Os números do IBGE apontam que os estados que tiveram maiores ganhos substanciais nas suas rendas em 2021 foram Rio Grande do Norte (+53), com R$ 1.109,00; Alagoas (+47), com R$ 777,00, e Pará (+41), com R$ 847,00.

No Pará, os ganhos se devem, em grande parte, aos auxílios financeiros emergenciais criados pelo Governo do Estado para enfrentamento das consequências da pandemia de Covid-19, como Renda Pará, Vale Gás, Fundo Esperança, Incentiva +Pará e vale-alimentação escolar.

“Apesar da pandemia, o Pará teve um crescimento positivo nos últimos quatro anos. Nosso PIB (Produto Interno Bruto) passou de 11 para 10 no País; crescemos 22% no último ano. São 2,2 milhões de pessoas no mercado de trabalho formal, e isso tudo se expande para a renda das pessoas, pois circula mais dinheiro. Outro elemento importante foi que no Governo Helder Barbalho não tivemos perdas para os servidores, que recebem seu salário em dia, e isso se soma à massa de renda da população. Tivemos ainda nossos programas de distribuição de renda, que repassaram vultosos recursos nos últimos três anos, que de alguma forma conseguiram complementar a renda da população e das famílias impactadas pela pandemia. Isso colocou o Pará numa posição de destaque, de Estado que mais fez distribuição de renda para famílias vulneráveis no Brasil”, ressalta Inocencio Gasparim, titular da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster).

Ainda de acordo com o secretário, os recursos aplicados nos programas de distribuição de renda foram todos do Tesouro Estadual. “Nós não tivemos recursos do Governo Federal em nenhuma das áreas de atuação, e o que fizemos foi com recurso próprio do Estado. Agora, com novo Governo Federal, teremos uma injeção significativa de novos recursos, e isso fará que aumentemos a renda das pessoas no Estado”, completa.