Pará

Festival da Inclusão destaca talento das pessoas com deficiência

Festival da Inclusão destaca talento das pessoas com deficiência Festival da Inclusão destaca talento das pessoas com deficiência Festival da Inclusão destaca talento das pessoas com deficiência Festival da Inclusão destaca talento das pessoas com deficiência
A ideia era destacar habilidades e talentos de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras deficiências Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.
A ideia era destacar habilidades e talentos de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras deficiências Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

Diego Monteiro

Neste fim de semana foi realizado no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém, o 1° Festival da Inclusão, evento organizado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sespa). A ideia era destacar habilidades e talentos de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras deficiências nos campos artístico e do empreendedorismo, além de serviços a essas pessoas.

 

Durante dois dias, os visitantes puderam assistir apresentações em formato de pocket shows de TEAlentos, incluindo música, dança e outras expressões artísticas. Além disso, mais de 50 empreendedores participaram do evento, oferecendo brinquedos educativos sensoriais, produtos artesanais, materiais pedagógicos e uma diversidade de comidas na praça de alimentação.

Durante dois dias, os visitantes puderam assistir apresentações em formato de pocket shows de TEAlentos, incluindo música, dança e outras expressões artísticas. Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

Nayara Barbalho, coordenadora de Políticas Públicas para o Autismo do Pará (Cepa), ressaltou a importância do evento, destacando que cerca de duas mil pessoas participaram ao longo dos dois dias. “É um evento que traz a inclusão de diversas formas, seja através de serviços oferecidos pelo Governo do Pará, seja na parte do empreendedorismo inclusivo como o que realizamos todos os meses”.

 

Ela também enfatizou o aspecto intersetorial da política pública, afirmando: “Queremos mostrar a demanda existente e a necessidade de uma abordagem integrada. Nesta programação, eles foram os protagonistas. Todos os expositores, seja na economia criativa ou na alimentação, foram pessoas com deficiência ou seus familiares. Isso é um requisito para participar do nosso projeto”.

 

A professora Rosilene Pontes, que compareceu ao evento com seu filho João Davi, de 11 anos, com autismo nível 1 de suporte, expressou sua gratidão pela iniciativa: “Este é um ambiente onde nos sentimos representados e seguros. Aqui, estamos longe do preconceito e das barreiras impostas pela sociedade. Além disso, aproveitei para pegar a carteira do meu filho, que foi entregue hoje. Um sucesso!”.