Pryscila Soares
Dos mais variados tipos de frutas ao camarão salgado, os feirantes do Complexo Ver-o-Peso estão aproveitando o período da Black Friday e o clima de Copa do Mundo para oferecer os seus produtos a preços promocionais. Mas, para realmente economizar, o consumidor precisa percorrer as barracas dos produtos comercializados na feira e verificar onde estão os itens com descontos.
Toda vez que chega essa época do ano, o feirante Luiz Paulo Sena, 48 anos, começa a reduzir os preços das frutas que comercializa. Já é uma tradição que ele costuma manter até janeiro do ano seguinte. Dessa vez, ele está comercializando frutas importadas com descontos como as uvas e maçãs.
“O custo do frete é caro, porque essas frutas vêm de São Paulo. Quando chega essa época a gente abaixa os preços para vender a mercadoria. Tenho uva sem semente Vitória, que estava R$ 6,00 e agora está por R$ 5,00. A uva Itália e a Nubia, que estavam R$ 15,00 e abaixei para R$ 12,00. A maçã estava R$ 6,00 e agora está R$ 5,00. O movimento está melhorando e as promoções vão continuar”, informou.
Em outras barracas do setor de frutas é possível encontrar cachos de pupunhas a R$ 10,00. E as frutas que estão no período de safra também estão com preços mais baixos, como mamão, mangostão, pitaia, manga rosa e outras. “Sempre tem mais promoção no Ver-o-Peso do que nas outras feiras. Essa pupunha vem do Acará. Em outras feiras custa de R$ 15 a R$ 25,00 e aqui está R$ 10,00”, afirmou a feirante Deusa Costa, 58 anos.
CAMARÃO
Na feira também é possível comprar pirarucu com preços promocionais. O que custava R$ 40,00 baixou para R$ 36,00. Já o camarão médio especial, que vai muito bem nas comidas típicas como o vatapá, custava R$ 50,00 e ontem o consumidor estava adquirindo um quilo por R$ 40,00. O feirante James Vieira, 49 anos, aposta na promoção para atrair a clientela. “O movimento de hoje (ontem) está dentro do normal da feira. Quando tem jogo piora, porque as pessoas saem menos. Baixei o preço para chamar a clientela. Vai ficar esse preço até acabar o estoque”, contou.
Apesar de os feirantes apostarem em preços promocionais, o autônomo e cliente assíduo do Ver-o-Peso, Adilson Silva, 56 anos, não percebeu muita diferença nos valores praticados no local. “Moro no Jurunas, mas só compro aqui. Não percebi as promoções. Esse material de tacacá, camarão, não vai abaixar tanto assim, porque é caríssimo. Vim comprar tucupi, jambu e camarão para fazer um tacacá. Mas não estou vendo diferença de preços não. Se o camarão estivesse por R$ 30 ou R$ 25, aí eu acreditava”, disse o consumidor.