Pará

Feira inclusiva reúne empreendedores em centro de reabilitação

A iniciativa tem o objetivo de promover o empreendedorismo inclusivo e gerar um complemento de renda familiar aos usuários do CIIR e seus acompanhantes, que têm a oportunidade de comercializar variados itens. Foto: Wagner Santana/Diário do Pará.
A iniciativa tem o objetivo de promover o empreendedorismo inclusivo e gerar um complemento de renda familiar aos usuários do CIIR e seus acompanhantes, que têm a oportunidade de comercializar variados itens. Foto: Wagner Santana/Diário do Pará.

Pryscila Soares

O Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), em Belém, iniciou ontem e encerra nesta quarta-feira (7) a edição mensal da Feira de Empreendedores de 2023. A iniciativa tem o objetivo de promover o empreendedorismo inclusivo e gerar um complemento de renda familiar aos usuários e seus acompanhantes, que têm a oportunidade de comercializar itens como peças de vestuário e artesanato, artigos de perfumaria, produtos alimentícios, acessórios inclusivos e de papelaria.

O evento ocorre das 9h às 17h e é voltado somente para o público interno, ou seja, pessoas que trabalham ou são atendidas pela instituição.

Sediado em Belém, o CIIR atende mensalmente uma média de 30 mil pessoas. O centro existe há 4 anos, ofertando consultas, serviços de diagnóstico e diversos tipos de terapias, com atuação nas quatro linhas de reabilitação da pessoa com deficiência, sendo a deficiência física, auditiva, visual e intelectual.

A feira foi idealizada em 2019 quando o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) foi convidado pelo Centro para prestar consultoria e atender acompanhantes de pacientes que tinham o desejo de formalizar atividades autônomas a partir da obtenção de um cadastro de Microempreendedor Individual (MEI).

Ao observar que muitos acompanhantes atuavam com vendas esporádicas de produtos variados para compor a renda familiar, surgiu a ideia de organizar essas pessoas, destinando a elas um espaço empreendedor, conforme explicou Hérica Fernandes, supervisora de Arte e Cultura do CIIR, responsável pela promoção da feira.

GRUPOS

Os acompanhantes e familiares dos usuários são divididos em grupos para que todos consigam participar ao longo dos dois dias.

“Em especial, as mães que tinham algum produto ou serviço se mostraram interessadas. Então, a gente pensou na feira como uma oportunidade para elas apresentarem os produtos. Este ano tivemos a ideia de fazer mensal, em razão da grande procura. O CIIR é referência para todo o Estado. São mais de mil atendimentos por dia. O objetivo principal é garantir uma renda extra, porque o CIIR acaba sendo uma extensão da casa dessas pessoas”, destaca Hérica.